Pará

Governo amplia o Farmácia Popular, presente em 95 cidades paraenses

 
FOTO: CELSO RODRIGUES
FOTO: CELSO RODRIGUES

O Programa Farmácia Popular está presente em 66% dos 144 municípios do Pará. São 386 unidades credenciadas que fazem a distribuição gratuita ou subsidiada de medicamentos de uso contínuo ou emergenciais para pessoas cadastradas em 95 cidades paraenses.  A grande inovação deste ano é a inclusão de gratuidade completa de 40 medicamentos para 11 tipos de doenças que passaram a ser concedidos aos beneficiários do programa Bolsa Família. A ação impactou no crescimento de pessoas beneficiadas. Em todo o Brasil, o programa atendeu, desde a retomada do Farmácia Popular, em 2023, cerca de 22 milhões de pessoas.

O programa oferta 41 insumos, entre fármacos, fraldas e absorventes, e inclui medicamentos para diabetes, hipertensão, asma, osteoporose e anticoncepcionais. Com a atualização do programa em julho deste ano, 95% dos medicamentos e insumos passaram a ser retirados de forma gratuita, ou 39 dos 41 itens de saúde distribuídos.

Os outros têm desconto de até 90%. São remédios para tratamento de colesterol alto, Parkinson, glaucoma e rinite, por exemplo. A estimativa é de que cerca de 3 milhões de pessoas que já utilizam o programa sejam impactadas e, em média, o que pode gerar  economia para os usuários de até R$ 400 por ano.

“Estamos falando, sobretudo, do cuidado com as pessoas, de um Brasil bem cuidado, que é a orientação maior do governo, de que governar é cuidar. O Farmácia Popular é SUS e mostra esse cuidado”, afirmou a ministra da Saúde, Nísia Trindade, ao celebrar a inclusão dos novos medicamentos no programa.

O Farmácia Popular está presente em 4.515 municípios brasileiros, 81% das cidades em todo o país, e conta com quase 31 mil estabelecimentos credenciados. Em junho, mês da retomada e anúncio de ampliação do programa, o Farmácia Popular atendeu 831.809 beneficiários do Bolsa Família. Já em novembro foram 1.030.810, com a dispensação de 156.846.615 medicamentos e fraldas geriátricas. Um crescimento de 23,9% no número de pacientes atendidos e um aumento de 19,8% no número de retiradas feitas por pessoa do Bolsa Família.

SAÚDE DA MULHER

O programa também ampliou o acesso farmacêutico na saúde da mulher, com aumento no número de usuários e na dispensação de medicamentos.  Só durante o mês da retomada, 87.536 mulheres retiraram remédios ofertados com 100% de gratuidade desde então — para osteoporose e anticoncepcionais. Seis meses depois, o número saltou para 167.398 mulheres, quase o dobro de pacientes atendidas. Enquanto isso, a dispensação saiu de 242.193 medicamentos de osteoporose e anticoncepção para 453.007 fármacos, um aumento de 87%.

Com o relançamento, o credenciamento de novas farmácias e drogarias foi aberto em 811 cidades de todas as regiões do país. A expectativa do Ministério da Saúde é universalizar o programa, cobrindo 93% do território nacional, com estabelecimentos credenciados em 5.207 localidades. A prioridade foi para os municípios que participam do programa Mais Médicos, 94,4% deles nas regiões Norte e Nordeste.

Em 20 anos, mais de 70 milhões de cidadãos brasileiros foram beneficiados. A expectativa do Ministério da Saúde é universalizar o programa e cobrir 93% do território nacional. Para alcançar a meta, o credenciamento de novas farmácias foi aberto em 811 cidades, com prioridade para municípios que participam do Mais Médicos – uma estratégia que pretende reduzir os chamados vazios assistenciais. “Hoje temos capacidade para atender 96% da população com essa expansão, com destaque para as cidades das regiões Norte e Nordeste, que receberam a primeira unidade cadastrada, entre as 352 novas unidades Farmácia Popular”, destacou a ministra Nísia Trindade.

O Farmácia Popular foi criado pelo Governo Federal em 2004, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para oferecer medicamentos e outros insumos de saúde para a população. Foi retomado com prioridade pelo presidente Lula no ano passado, com a inclusão de novas gratuidades, que incluíam remédios para osteoporose e anticoncepcionais e, em 2024, a distribuição de absorventes para pessoas em situação de vulnerabilidade e a estudantes da rede pública.