O tempo curto de preparação entre um jogo e outro da Seleção Brasileira nas Olimpíadas de Paris é uma realidade que se apresenta com uma característica a mais: os acréscimos da arbitragem nas cinco partidas disputadas pelo Brasil até aqui correspondem a quase 120 minutos de jogo extra. Tem sido assim desde a fase de grupos.
É como se o Brasil tivesse feito seis partidas em 13 dias, quase que um jogo a cada 48 horas, antes mesmo da decisão contra os Estados Unidos. Isso foi um dos pontos mais importantes na preparação da equipe para os confrontos do mata-mata.
O que já seria um procedimento de praxe, avaliar as condições específicas das atletas ao fim dos jogos, passou a ser fundamental na elaboração das estratégias do técnico Arthur Elias.
Para tratar da questão, a fim de reduzir os impactos desse desgaste nas atletas, entraram em campo diariamente os médicos Lygia Neder e Leandro Shimba, as fisioterapeutas Ana Clara Romancini e Letícia Ribas, o fisiologista Ronaldo Kobal, a nutricionista Tiemi Saito e os massagistas Leandro Fidelis e Carlos Oliveira. Funcionaram como uma força-tarefa em estado permanente de ação.