Encerrada a 1ª etapa da Série B do Brasileiro, a chamada fase dos jogos de ida, é hora de os 20 clubes fazerem o balanço de suas participações na competição, que tem, no total, 38 rodadas. Metade dos jogos já disputados. O último deles ocorrido na terça-feira passada, com a vitória do Ceará-CE, por 3 a 1, sobre o lanterna Guarani-SP. Para o Paysandu, um dos dois clubes representantes da região Norte no campeonato, o saldo, pode-se afirmar, levando em conta os números, não é dos mais positivos. O Papão se encontra longe do sonhado G4 e, pior ainda, próximo da zona de queda para a Série C de 2025.
Afora a presença do torcedor, que, mais uma vez, esteve ao lado do time nos jogos dentro e fora de casa, o técnico Hélio dos Anjos e os seus jogadores não têm lá muito o que comemorar. A equipe bicolor fechou o turno da Segundona, empatando, em Goiânia, com o Vila Nova-GO, por 2 a 2, ficando na 14ª colocação, com 24 pontos. Nas 19 partidas que fez, sendo nove como mandante e o restante como visitante, o Papão obteve cinco vitórias, nove empates e sofreu cinco derrotas. Um aproveitamento de 42,1%, considerado baixo para quem almeja a Série A do ano que vem.
O Papão foi um dos times que mais empataram na 1ª fase do campeonato, empatando com o América-MG e só ganhando do Brusque-SC, que está na zona de “degola”, contando com dez empates. O mais lamentável para a Fiel é que com todo o apoio dado por ela à equipe, a maioria dos empates aconteceram em jogos disputados em Belém: cinco. Um total de 15 pontos jogados pelo “ralo” e que, se conquistados, colocariam o time entre os 6º e 8º colocados do campeonato, com 29 pontos.
Diante de campanha tão modesta, o Paysandu, de acordo com os sites especializados em projeções matemáticas do futebol, reúne poucas possibilidades de chegar à elite do futebol nacional em 2025. Menos mal que os institutos apontam remotas possibilidades de queda da equipe à Série C. Vejamos os números. O Chance de Gol diz que o Papão tem apenas 8,3% de possibilidade de acesso e 1,2% de descenso. Título, nem pensar: 0,3%. Já o Departamento de Matemática, da Universidade Federal de Minas Gerais, é mais pessimista quanto à chance de acesso dos bicolores: 4,8%. No tocante a possibilidade de queda, o cálculo da UFMG aponta 12,7%.
Mesmo com tantos empates em casa e menor número de jogos nesta condição, o Paysandu tem aproveitamento de 51,9% como mandante e 33,3% como visitante, apesar das duas vitórias e dos quatro empates fora de Belém. Os alvicelestes fecharam a participação no turno da Segundona distante seis pontos do último colocado do G4, o Vila Nova, que soma 30 pontos.