Com certo atraso, a diretoria do Paysandu, finalmente, colocou o “dedo na ferida” do caso envolvendo o técnico Hélio dos Anjos e o executivo de futebol do clube, Ari Barros. Mas a decisão tomada pelo presidente Maurício Ettinger e, se imagina, seus pares de diretoria, pode não ter estancado de vez a sangria nos bastidores. Isso porque o resultado da reunião, na última quinta-feira, não divulgada à imprensa, acabou sendo indigesta a Barros, passando a ideia de que Dos Anjos ganhou o cabo de guerra que travava com o funcionário do clube.
Ambos os profissionais seguem na Curuzu, mas com Barros tendo suas ações amordaçadas, num claro convite para que o executivo peça as contas e deixe o clube. Entre as deliberações tomadas pela diretoria e impostas ao executivo estão a não presença do funcionário no gramado quando o elenco estiver treinando, decisão que teria sido tomada para evitar o agravamento do litígio entre as partes. As limitações às ações do executivo vão além. A partir de agora, Barros também não acompanhará mais a delegação do Paysandu em jogos fora de Belém, como o de segunda-feira, contra o Vila Nova-GO.
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Barros também não poderá mais participar das preleções feitas por Dos Anjos antes e depois das partidas, assim como de qualquer outro tipo de reunião envolvendo membros da comissão técnica. De acordo com uma fonte ligada à diretoria bicolor, o executivo já foi informado das resoluções da diretoria. Agora, resta saber se Barros vai concordar e acatar as medidas ou colocar o “boné” e dar adeus. Caso o funcionário venha mesmo a pedir as contas, outros executivos já estariam listados pela diretoria do clube para ocupar o cargo.
