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Clube do Remo ativa o projeto G8

Rodrigo Santana, técnico do Remo. Foto: Samara Miranda/Ascom Remo
Rodrigo Santana, técnico do Remo. Foto: Samara Miranda/Ascom Remo

Leão ativa o projeto G8

A cinco rodadas do fim da fase de classificação da Série C, a disputa fica mais acirrada e o grau de dificuldades aumenta, principalmente para quem ainda busca entrar no G8. É esta a situação do Remo, cujos tropeços no início do campeonato cobram seu preço agora.

Neste sábado à tarde, em Florianópolis, o Remo prossegue na série de decisões na briga pela classificação. O adversário é o Figueirense, equipe que tem o mesmo número de pontos (19) e está uma posição abaixo – o Leão está em 9º e o Figueira ocupa o 10º lugar.

Um duelo direto. Quem vencer entra no G8 e dá um passo importante para ficar entre os finalistas da competição. Como ambos têm o mesmo objetivo, o jogo deve ser dos mais equilibrados. Pressionado pelos maus resultados, pois não vence há quatro rodadas, o Figueirense deve optar por uma estratégia de pressão.

Já o Remo, vitorioso diante do CSA na 14ª rodada, não pode fazer muito diferente. Caso prefira a cautela, corre o risco de ser sufocado o jogo todo. A lógica diz que o mais aconselhável é não abrir mão do ataque.

Até porque a conquista da vitória daria ao time uma condição privilegiada no esforço para chegar aos 29 pontos – terá mais duas partidas em Belém e duas fora e o último compromisso é contra o São José, lanterna da Série C com 5 pontos e virtualmente eliminado.

Acontece que ganhar fora de casa, contra qualquer adversário, exige planejamento adequado e execução correta. Nas últimas partidas como visitante, o Remo atuou mal, abusando dos erros de passe e desconcentrado quando teve a vantagem nas mãos, como na partida contra a Ferroviária.

Com o setor de criação entregue a Jaderson e Pavani, a única dúvida está no ataque, onde Rodrigo Alves pode aparecer ao lado de Kelvin e Ytalo. Seria uma alternativa interessante pela boa movimentação que Rodrigo mostrou contra o CSA. Ele substituiria Cachoeira, de baixo rendimento naquela partida.

Cabe considerar que o empate em Florianópolis é um resultado ainda interessante para o Leão. Com 20 pontos, o time poderia entrar no G8, caso a Tombense não pontue.

Papão reforçado para duelo com o Novorizontino

A principal novidade do PSC para o jogo de segunda-feira com o Novorizontino, na Curuzu, é o retorno do zagueiro Quintana à equipe. Ele esteve fora do time na derrota para o Brusque. Sem Lucas Maia, suspenso, a zaga deve ser composta por Wanderson e Quintana.

Outra presença confirmada é a do volante João Vieira, que não atuou em Florianópolis por conta de um problema de saúde na família. Sem ele, o meio-campo do PSC sofreu mais do que o normal diante de um adversário limitado ofensivamente.

Nicolas, que deixou o campo contundido no primeiro tempo, se recupera para voltar ao comando de ataque. Foi outro desfalque muito sentido pela equipe. Biel, seu substituto improvisado, não encaixou e deixou o ataque fragilizado.

O Papão tenta retomar a arrancada para se aproximar do G4, após cair para a 13ª colocação, com 23 pontos. O Novorizontino é o quarto colocado, com 27 pontos. Invicto há sete rodadas, o time é dirigido por Eduardo Baptista e faz uma campanha estável, com bom aproveitamento fora de casa.

Bola na Torre

Guilherme Guerreiro apresenta o programa a partir das 22h, na RBATV, com as participações de Liane Coelho e deste escriba baionense. Em debate, a movimentação dos clubes paraenses nas Séries B e C do Campeonato Brasileiro. A edição é de Lino Machado.

Com investimento de R$ 400 milhões, Fogão bate recorde

O torcedor botafoguense nem acredita em tanta fartura na contratação de reforços. Para quem brigava até pouco tempo atrás para ter refugos de outros times, a onda atual chega a ser assustadora. Na janela de contratações para o segundo turno do Campeonato Brasileiro, o clube já contabiliza algo em torno de R$ 340 milhões na aquisição de jogadores, quase todos para o setor ofensivo.

Não por acaso, o time fecha o turno em primeiro lugar e atuando num sistema de quatro atacantes fixos, algo raro no retrancado futebol brasileiro. Matheus Martins é o mais recente nome anunciado pela SAF Botafogo, cujo comandante é John Textor.

É bom considerar que nem sempre a presença de atletas caros funciona como garantia de sucesso. Sobram exemplos de grandes times que sucumbiram ao mau rendimento, simplesmente por não dar liga.

Matheus Martins, que custou R$ 62 milhões, vem se juntar a astros como Thiago Almada, adquirido por R$ 123 milhões. Almada defende a Argentina no torneio de futebol da Olimpíada. Além do meia-armador, o Botafogo já tinha gasto R$ 106 milhões com Luiz Henrique, destaque do time na Série A.

O zagueiro Tuta, avaliado em R$ 60 milhões, pode ser o próximo reforço. Se for adquirido junto ao Frankfurt, o Botafogo fechará a janela com gastos de R$ 400 milhões, quantia inédita para o Campeonato Brasileiro.

Obviamente, com um elenco que inclui ainda Gregore (R$ 13,4 milhões) e Savarino (R$ 13,2 milhões), o time passa a ter a obrigação de brigar por todos os títulos em disputa – Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores.