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Clube do Remo: A primeira das cinco decisões na Série C

O atacante Kelvin sabe que o Remo melhorou, mas a situação não permite folga: para se classificar, é preciso se superar nos últimos cinco jogos e não depender de ninguém
O atacante Kelvin sabe que o Remo melhorou, mas a situação não permite folga: para se classificar, é preciso se superar nos últimos cinco jogos e não depender de ninguém Foto: Samara Miranda/ascom Remo

O confronto deste sábado contra o Figueirense-SC, na capital catarinense, é encarado pelo Clube do Remo como a primeira das cinco decisões que restam na primeira fase da Série C do Campeonato Brasileiro. Mesmo que esteja com 19 pontos, uma posição fora do G8, a missão ainda é difícil para que a classificação não dependa de resultados de outras equipes. Das cinco rodadas restantes, três delas serão fora de casa e o time paraense terá que se superar. Titular na vitória sobre o CSA-AL, o atacante Kelvin teve sua melhor atuação desde que chegou ao Baenão e ele sabe que será preciso uma superação de todos para salvar a temporada remista.

“Precisamos vencer todos os jogos, se possível. Tivemos algumas derrotas que acabaram dando uma quebra em nossa evolução no campeonato. Nossa equipe está muito focada na classificação. Estamos a uma posição do G8. Agora que estamos mais próximos vamos buscar essa classificação”.

O atacante projeta um confronto muito equilibrado e difícil no Orlando Scarpelli, citando inclusive o fato de o Figueira ter em seu elenco o ex-remista Camilo, como principal articulador de jogadas e que conhece bem o grupo do Leão Azul. “Um jogo muito difícil. O Figueirense já jogou a Série A por muito tempo. Não escolhemos adversários. Sempre entramos em campo para vencer qualquer equipe. Sabemos que vamos reencontrar um ex-companheiro nosso. Vamos lá para vencer. Respeitamos a equipe deles, mas dentro de campo vamos querer os três pontos”.

Mesmo com a boa atuação na rodada passada, Kelvin ainda corre atrás de seu primeiro gol com a camisa do Clube do Remo. Ele comentou sobre essa situação, garantindo que vem em busca dessa marca. Mas ressaltou que, independente de quem fizer os gols, o mais importante é que eles saiam e ajudem o Remo.

“Eu procuro sim o gol, mas tem vezes que está longe, eu prefiro tocar. Não sou um jogador que tem um chute bom de longa distância. Mas eu sempre procuro estar bem próximo para servir meus companheiros ou finalizar em gol. A explosão é meu estilo de jogo. Eu vou procurar driblar para chutar no gol. Mas eu sempre vou buscar a melhor jogada para a minha equipe”.

Sobre a atuação, Kelvin não escondeu a satisfação. Em especial no primeiro tempo do jogo contra a equipe alagoana, ele foi a válvula de escape pelo lado direito. Desse jeito ele conseguiu forçar tanto as jogadas pelas pontas que sobrecarregou o zagueiro adversário Matheus Santos, que acabou levando dois cartões amarelos e foi expulso de campo ainda no primeiro tempo, dando uma vantagem considerável ao Leão.

“Estou feliz que joguei o último jogo e principalmente com a vitória, mas quem escala o time é o treinador e estamos aqui para fazer nosso papel. Claro que todo jogador quer jogar. Ninguém gosta de ficar no banco. Mas a gente entende as táticas, cada jogo é uma tática diferente. Se ele me colocar no jogo, vou estar preparado para ajudar minha equipe”.