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Catedral abre nova turnê nacional com shows em Marabá e Belém

O primeiro show será esta noite, às 20h, em Marabá, na igreja Lagoinha. Nesta sexta-feira, 26, às 20h, a banda toca em Belém
O primeiro show será esta noite, às 20h, em Marabá, na igreja Lagoinha. Nesta sexta-feira, 26, às 20h, a banda toca em Belém

A banda Catedral, uma das maiores referências do rock gospel no país, escolheu o Pará para abrir sua nova turnê nacional, “Catedral ao Extremo”, com passeio por seus maiores sucessos. O primeiro show será esta noite, às 20h, em Marabá, na igreja Lagoinha. Nesta sexta-feira, 26, às 20h, a banda toca em Belém, no Teatro Margarida Schivasappa.

“A gente está começando a turnê com shows no Pará, fazendo um resgate de músicas de toda a nossa carreira. São 40 músicas no total. Estamos trazendo um show da Catedral ao extremo para sair esgotado do palco (risos) ”, diz o baterista Guilherme Morgado, que integra a banda ao lado do vocalista e compositor Kim, e do baixista e produtor musical Júlio Cezar Motta.

Com 36 anos de carreira, a Catedral é uma das mais longevas do segmento rock gospel. Com tantos sucessos ao longo da jornada, o processo de curadoria para o novo show foi desafiador, afirma Guilherme Morgado. “Temos muita música e por mais que a gente tente fazer um apanhado geral, sempre tem alguma que fica de fora, mas acredito que iremos agradar a um número maior de pessoas, porque são 40 músicas. Nesse processo, a gente escolhe especialmente as músicas que o público pede nos shows, mesclando com outros em determinadas regiões do país. É um trabalho sempre muito difícil”, admite ele, citando canções como “O Nosso amor”, “Eu amo mais você do que eu”, “Quem disse que o amor pode acabar? e “Eu quero sol nesse jardim”. O novo show também apresenta faixas do próximo disco, como “Energia”.

Segundo o baterista, o segredo para a longevidade da banda é ela ser autoral. “É uma banda que compõe as próprias músicas, tendo o Kim como principal compositor e letrista, além do Júlio. Dessa forma, a gente consegue manter uma identidade musical”, avalia Guilherme. “No quesito pessoal, acredito que é um casamento entre nós, porque a gente sempre se deu bem. Antes mesmo da banda, sempre fomos amigos. É sempre um prazer estarmos juntos porque a gente sempre se diverte muito”, completa o músico.

NOVO

Guilherme adianta que o novo álbum do Catedral deve chegar em agosto. “A gente está em fase de finalização de um disco que está todo pronto e gravado. Inclusive começamos a gravar as outras faixas. São dez no total e em breve a gente mostra tudo. A gente está sempre colocando uma ou outra música nova nos shows para o pessoal aprender e cantar junto. Acho que o público vai gostar bastante”.

E é na receptividade do público que o músico vê outro fator que mantém a fama da banda. “O público sempre nos prestigia nos nossos shows. Na turnê do ano passado, tivemos casas lotadas em todos os shows. Sem eles, a gente não teria conseguido se manter com esse sucesso durante os 36 anos. O Pará, e o Norte do país, em especial, são lugares que a gente visita desde o primeiro ano da banda. E não só Belém, mas tem cidades do interior do Pará em que a gente sempre está, como Altamira, por exemplo”, ressalta.

FLUXO

Sempre atuante no gênero gospel, a Catedral desde o início se movimentou nos diferentes circuitos de música. “Quando a gente começou nesse segmento, a gente já fazia músicas que ultrapassaram essa barreira e tocávamos em rádios e programas populares. Também temos um senso bastante crítico com relação a algumas práticas religiosas e como tratam certos temas”, diz Guilherme Morgado.

“O nosso trabalho não mudou muito ao longo dos anos, a gente continua falando das mesmas coisas, sendo críticos daquilo que a gente acredita que não está correto. Falando do amor, de Deus, e quando a gente entende que precisa falar de uma coisa política, fala também. Independentemente de a pessoa ser evangélica ou não, acho que ela vai escutar qualquer música nossa, do início da carreira até agora. É uma banda que atinge todos os públicos”, analisa o baterista.