Pouco mais de três meses após o surgimento de nove corpos em um barco à deriva em Bragança, no nordeste do Pará, nenhuma das vítimas foi identificada e o caso continua sendo um mistério absoluto. Nesta quarta-feira, 24, o site da CNN Brasil informou que a Polícia Federal (PF), responsável pela investigação, segue no trabalho de identificação das vítimas com base nas digitais e nos celulares que foram encontrados dentro do barco.
Contudo, a deterioração dos aparelhos prejudica a análise no Instituto Nacional de Criminalística (INC). Segundo a reportagem, é possível que a PF, já nas próximas semanas, consiga a identificação das vítimas para que as famílias sejam comunicadas.
O trabalho realizado pelas instituições tem por objetivo estabelecer a identidade dos corpos adotando protocolos de identificação de vítimas de desastres da Interpol (DVI) e verificar a origem dos passageiros, a causa e o tempo estimado dos óbitos.
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Segundo a PF, ao todo foram encontrados nove corpos no dia 13 de abril, sendo oito dentro da embarcação e um nono corpo próximo a ela, em circunstâncias que sugeriam fazer parte do mesmo grupo de vítimas.
Documentos e objetos encontrados junto aos corpos apontam que as vítimas eram migrantes do continente africano, da região da Mauritânia e Mali, não sendo possível descartar a existência de pessoas de outras nacionalidades.
