Pará

Batalhão de Ações com Cães da PM avança na preparação de novos filhotes

Batalhão de Ações com Cães da PM avança na preparação de novos filhotes Batalhão de Ações com Cães da PM avança na preparação de novos filhotes Batalhão de Ações com Cães da PM avança na preparação de novos filhotes Batalhão de Ações com Cães da PM avança na preparação de novos filhotes
Estímulos sonoros, sensoriais e olfativos fazem parte das técnicas específicas aplicadas ao treinamento dos futuros cães policiais
Estímulos sonoros, sensoriais e olfativos fazem parte das técnicas específicas aplicadas ao treinamento dos futuros cães policiais . Pedro Guerreiro Ag. Pará1

Prestes a completar 60 dias, nove filhotes da raça pastor-belga-malinois, nascidos na Maternidade Canina do Batalhão de Ações com Cães da Polícia Militar do Estado do Pará (BAC/PM-PA), são estimulados pelos adestradores policiais desde os primeiros dias de vida a atuar junto à corporação. O trabalho com os cachorros incluem estímulos sonoros, sensoriais e olfativos, além da promoção de ambientação, socialização e manejo com técnicas específicas de movimentação de cabeça e tronco estão entre os primeiros passos da preparação dos cães.

“Iniciamos desde o terceiro dia de vida o manejo e estímulos aos filhotes, que irão servir futuramente, na fase intermediária do treinamento, para definir o tipo de trabalho que cada cão vai desenvolver. A partir do sexto mês, a gente faz a seleção dos filhotes e a definição de qual atividade serão especializados, seja a detecção de narcótico, de explosivo, que é uma demanda emergente por conta da COP30, situações de busca e salvamento, guarda e proteção, além da terapia assistida por cães”, explica o tenente coronel Allan Sullivan, comandante do BAC.

Assim que os cães nascem, a equipe veterinária monta o cronograma de vacinas necessárias e os filhotes têm acesso restrito aos profissionais. Conforme o crescimento, as técnicas de manejo e adestramento necessárias a um cão policial avançam. Esse trabalho envolve uma relação de respeito e carinho com os adestradores, como conta o 2° sargento Eduardo Gomes, que atua com adestramento no BAC na área especializada em explosivos e narcóticos.

“Além da agilidade e resistência, o cão tem que gostar de correr atrás de brinquedos, que chamamos de reforçadores. Utilizamos muito a bolinha no início porque para ele, a missão funciona como uma brincadeira. É muito importante a ambientação e interação do cão com o seu tutor, para ganhar a confiança necessária para executar a sua função. Com o tempo colocamos a base de um explosivo ou de narcóticos para ele começar a procurar. Além disso, criamos obstáculos para estimular que ele tenha o poder de decisão e assim vamos evoluindo com o treinamento, que é diário”, destaca o sargento.

ECONOMIA – Antes da existência da maternidade do BAC, o Governo do Estado chegava a desembolsar até R$ 30 mil em um cão com as características exigidas para a atuação na área da segurança. Se fosse um destinado à procriação, de linhagem e pedigree, o investimento era maior, podendo chegar até R$ 100 mil por animal.

SERVIÇO – O Batalhão de Ações com Cães funciona na Av. Brigadeiro Protásio, s/n, entre Dr. Freitas e Júlio César, bairro Souza.