Luiza Mello – de Brasília
O governo federal está investindo R$ 449,1 milhões na infraestrutura da Rede Federal de Ensino. Esse valor foi repassado para Institutos Federais (IFs) e Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets), com prioridade de investimentos nos restaurantes estudantis.
No Pará, estão sendo investidos mais de R$ 27 milhões em melhorias nos campi de Belém, Castanhal e Altamira do Instituto Federal do Pará. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), até 2026, está previsto um adicional de R$ 950,8 milhões por meio do Novo PAC a serem distribuídos para obras na Rede Federal por todo o país.
O investimento contempla diversas ações, num total de 239 obras, sendo 47 já concluídas e 192 em andamento. Dentre as obras concluídas e em andamento, estão a construção de restaurantes estudantis; blocos didático-pedagógicos (salas de aula e laboratórios); quadras poliesportivas; bibliotecas; sedes definitivas de campi, beneficiando milhares de estudantes em todo o Brasil.
No campus de Belém, estão sendo executadas reformas e ampliações diversas além da construção de um novo bloco didático-pedagógico, o que ocorre também no campus de Altamira, que vai receber um novo bloco. Em Castanhal, além da construção de um novo bloco, estão em execução obras de construção de laboratórios e de um restaurante estudantil.
Segundo o ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, os investimentos impactam diretamente a permanência e o êxito dos estudantes. “Isso é só o começo desse grande projeto do presidente Lula de melhora dos IFs existentes, beneficiando as comunidades acadêmicas de todo o Brasil”, afirmou.
O secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Marcelo Bregagnoli, destacou que a consolidação e a expansão de 100 novos campi de institutos federais, associadas ao aumento do orçamento e ao diálogo transparente, simbolizam o fortalecimento e a valorização das instituições federais de ensino por parte do governo federal.
“Estamos desenvolvendo um conjunto de ações que demonstram nosso compromisso com a educação profissional pública. Desde um novo campus, no interior ou na capital, até a construção de restaurantes estudantis e tantas outras obras. A consolidação é uma demanda de anos que está sendo atendida com grande volume de recursos, até 2026”, destacou Bregagnoli.
O secretário ainda afirmou que a consolidação das instituições passa pela contratação de novos servidores. O MEC já liberou 1.650 códigos de vagas para contratação de professores e técnicos. Brevemente, o governo federal encaminhará projeto de lei ao Congresso Nacional para criação do quantitativo de pessoal que comporá as novas unidades previstas na expansão dos institutos federais.