Remo vence na raça e cola de vez no G8 da Série C

Quando não dá na técnica, tem que ser na raça. Foi assim que o Remo conseguiu vencer o CSA-AL por 2 a 1, nesta segunda, no Mangueirão, e encostou de vez no G8 da Série C. O Leão Azul foi à 9ª posição com 19 pontos, mesma pontuação do Ypiranga-RS, que está uma posição à frente. Faltando cinco rodadas para o fim da primeira fase, o time azulino tem que vencer quatro vezes para não depender de ninguém para seguir na disputa. Se ganhar três, ainda assim fica no páreo e pode até passar de fase. A sorte está lançada e, depois de flertar com o rebaixamento, a equipe paraense depende apenas das próprias forças para ainda sonhar com o acesso para a segunda divisão do ano que vem.

O jogo teve todos os ingredientes de um desastre com um Mangueirão que, se não estava lotado, pulsou nos 90 minutos, fosse reclamando em alguns instantes ou incentivando na maior parte do tempo. Se não teve uma atuação das melhores, o Remo pelo menos sobrou na vontade. Depois de abrir o placar com Ligger e sofrer o empate com Thiago Marques, os azulinos foram para cima, lotaram o ataque de jogadores e terminaram a partida com cinco atacantes e apenas um zagueiro, numa pressão total. Foi assim que aos 44 minutos do segundo tempo o empate veio, e dos pés do jogador mais criticado de todo o elenco desde o começo do ano, o centroavante Ribamar, que escorou quase sobre a linha uma cabeçada de Marco Antônio.

Como a trajetória azulina tem sido errática em 2024, após o segundo gol foi o CSA quem passou a pressionar, e o time alagoano criou pelo menos três grandes chances. E, se duas delas foram para fora do alvo, a terceira, numa cobrança de falta frontal, obrigou o goleiro Marcelo Rangel a voar para espalmar a bola que ia no ângulo, salvando a vitória remista.