Eis que já estamos no penúltimo fim de semana de julho. Mais uma semana e a despedida das férias escolares já vai trazer aos veranistas a amarga realidade da rotina de volta às aulas, do trabalho e demais atividades longe das praias. Como amante das viagens, sejam elas em qual momento do ano for, sempre me perguntei o motivo de todo mundo querer tirar férias nessa época, sendo que eu, particularmente, não troco meu fevereiro de folia por nenhum outro mês, no máximo divido os dias de descanso em dois períodos.
Nada contra quem prefere julho. Os dias de sol à pino e céu azul realmente são tentadores para curtir uma praia, sejam elas no Pará ou no nordeste brasileiro. Quem tem filho em idade escolar também tem nesse período a oportunidade de curtir esse tempo em família. Mas, se você não se enquadra nessa situação, por que não planejar férias em outros meses considerados de baixa estação? Ainda mais se o seu perfil é de buscar mais tranquilidade e preços mais em conta.
Da hotelaria, aos passeios, alimentação e passagens, tudo volta ao normal. Afinal, quem nunca reclamou de pagar uma fortuna na Praia do Atalaia por uma garrafa de dois litros de refrigerante? Tá certo, julho é julho, mas para isso tem os finais de semana que se pode curtir, sem precisar agendar férias. O setor de Recursos Humanos e o Financeiro da sua empresa agradecem. Nessa época o trabalho é dobrado com tanto funcionário saindo de recesso. E os colegas de trabalho que ficam é que lutem para dar conta da demanda maior sem o apoio dos “veranistas”.
No momento que escrevo esta coluna, recebi em meu email uma promoção de um resort oferecendo 40% de desconto em Cancún para outros períodos, inclusive no final do ano. Em uma cotação, para citar como exemplo, vi que a diária – all inclusive – sai a R$ 1.600 para três pessoas no mesmo quarto em plena época de Ano Novo. Uma família! Já a mesma cotação, também all inclusive, em um hotel fazenda paraense nesta época de julho não sai por menos de R$ 1.760 em dias de semana.
Outro exemplo é na passagem aérea. Se você pretende conhecer as belezas de Santarém agora em julho, uma passagem ida e volta, mais barata, sai por volta de R$ 800. Já se você esperar mais duas semanas e for curtir Alter do Chão também num bate-volta de avião, o bilhete mais em conta vai sair pela metade do preço. Sim! Cerca de R$ 400 para voar até o paraíso e voltar depois a Belém.
Faça as contas, caro leitor! A menos que você seja rico e não tenha problema nenhum com gastos a mais nessa época, considere dar uma chance para o ensolarado mês de agosto, ou até mesmo para setembro. Suas finanças vão agradecer, sua paz será ainda maior sem tanta muvuca e você ainda vai deixar todo mundo babando com as postagens “fora de época” nas redes sociais!
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