Um crime que abalou todo o Estado parece estar chegando ao fim, no sentido das investigações. A polícia já tem as evidências sobre os autores que estão presos.
Em rápida entrevista à imprensa nesta sexta-feira (16), na sede da Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Pará, Ronildo Santos Carneiro, de 20 anos, confessou ter participado diretamente do assassinato da professora aposentada Maria Mendonça dos Santos, de 72 anos, no dia 13 de julho deste ano, em Belém.
Terceiro envolvido no caso a ser preso, o suspeito foi detido na última quinta-feira (15), na zona rural do município do Acará, no nordeste paraense, onde estava escondido na casa de parentes. Antes dele, já haviam sido presos Luiz Reginaldo Santos Mendonça, sobrinho da vítima, e Jessyca Anielle de Araújo Silva, ex-companheira de Luiz Reginaldo.
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Diante dos repórteres, Ronildo revelou que receberia R$ 2 mil pelo serviço, confessou ter desferido as duas primeiras facadas na vítima, sendo que as demais, teriam sido dadas por Jessyca. No entanto, alegou que ao aceitar participar do crime não sabia que se trataria de um latrocínio e que não estava presente no momento em que o corpo da idosa foi enterrado e cimentado nos fundos da residência. Ele também desmentiu a versão de que Jessyca teria chorado durante a execução da aposentada.
Em entrevista concedida à reportagem da RBATV, o delegado Luís Xavier, titular do inquérito que apura o crime de latrocínio, disse que mesmo antes da confissão do suspeito a participação dele na morte da aposentada já havia sido claramente definida pela investigação.
“Ele foi uma das pessoas que desferiu as facadas, juntamente com a Jessyca, contra a Dona Maria”, afirmou o delegado.
O delegado também confirmou a informação de que Ronildo foi contratado por Jessyca para participar do assalto, mediante à promessa de pagamento de R$ 2 mil. No entanto, ele teria recebido apenas R$ 300 via Pix.
Xavier detalhou, ainda, como a investigação chegou ao terceiro envolvido no crime, que era vizinho e bastante conhecido da vítima.
“Primeiramente, percebemos que haviam contradições entre os depoimentos da Jessyca e do Luiz Reginaldo. Primeiramente, ela tinha dito que havia só assistido e que dois homens tinham matado a vítima. E o Reginaldo tentou se eximir dizendo que não era ele, que havia uma imagem na qual aparecia uma outra pessoa”, explicou.
“Diante dessa controvérsia, nós fomos aprofundando a investigação e percebemos que havia mesmo um terceiro indivíduo e depois de vários interrogatórios, conseguimos que ela apontasse quem era essa terceira pessoa”, acrescentou.
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