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Neblina, golaços, acréscimos de 17 minutos: Remo exalta vitória em jogo maluco

O Remo superou os obstáculos e passou pelo Caxias. Foto: Samara Miranda/Ascom Remo
O Remo superou os obstáculos e passou pelo Caxias. Foto: Samara Miranda/Ascom Remo

O Clube do Remo, de longe, protagonizou o seu jogo mais maluco nesta edição da Série C e, talvez, desta temporada. Contra o Caxias-RS, na noite de ontem (8), de tudo aconteceu: golaço (dos dois lados), defesa de pênalti, gol anulado, gol nos acréscimos (que tiveram 17 minutos) e quatro bolas na rede estufadas a seu favor, tudo isso através de uma cortina de neblina que se instaurou em praticamente toda a partida.

Tudo isso foi bastante valorizado ao final do embate, que deixa a equipe viva para brigar por uma vaga para a zona de classificação já na próxima rodada. O treinador Rodrigo Santana celebrou.

“Resultado muito importante em um jogo muito difícil. Remo vem há três dias viajando pra essa partida. Logística difícil, mudança de clima e o adversário fazendo o jogo da vida. A rapaziada se superou, não é fácil vir aqui e fazer quatro gols. A gente acreditava na vitória, mas não com quatro gols. Eles estão de parabéns, superaram o clima, adversário difícil. No momento que teve que sofrer souberam sofrer. Muito feliz pelo jogo. Nos primeiros minutos fomos bem, cedemos pressão ao adversário, o que é normal. Estão todos muito de parabéns”, disse.

O comandante ainda aproveitou para falar da cena polêmica da noite, no caso a penalidade máxima, ainda em sua origem, até o desfecho positivo.

“Deixamos de cobrir a bola e tomamos o gol cedo. No lance do pênalti, não é um movimento natural, o Pavani levou um empurrão e o braço movimentou. A arbitragem deu a penalidade máxima. Isso foi prejudicial. Tá de parabéns o nosso setor de desempenho. Passaram a informação do adversário, dos batedores de pênalti, tanto para o Rangel quanto para o Léo, que entrou bem para isso. Acabamos sendo felizes. Ronald foi muito feliz. Foi merecida a vitória. A diretoria tem trabalhado muito para não deixar faltar nada pra gente”, avaliou.