Pará

Viajantes priorizam praticidade ao comprar alimentos

Viajantes priorizam praticidade ao comprar alimentos Viajantes priorizam praticidade ao comprar alimentos Viajantes priorizam praticidade ao comprar alimentos Viajantes priorizam praticidade ao comprar alimentos
Samuel Borges, 24 e Estela Borges, 22.  Economia nas férias compra de cesta básica para viagem, oque levar.   Foto: Wagner Almeida / Doário do Pará.
Samuel Borges, 24 e Estela Borges, 22. Economia nas férias compra de cesta básica para viagem, oque levar. Foto: Wagner Almeida / Doário do Pará.

Even Oliveira

Com a temporada de férias de julho, muitas famílias buscam formas de economizar sem abrir mão da diversão. Uma das estratégias adotadas é comprar produtos essenciais de alimentação antes de viajar. Essa tática pode variar de acordo com o tipo de viagem e a preferência pessoal. Alguns consumidores preferem a praticidade de comprar no destino, mesmo que o custo seja um pouco mais alto, enquanto outros optam por levar tudo de casa para economizar. Independente da escolha, a dica é planejar bem e comparar preços.

Para a aposentada Maria Feio, de 73 anos, a praticidade é fundamental. Ela que pretende passar pelo menos um fim de semana próxima do filho que mora na Vila dos Cabanos, em Barcarena, diz que carne e frango são opções para serem levadas. “Levo coisas práticas. Evito levar muita comida. Agora uma carne, frango, a proteína em si que é o que mais pesa, acabo levando; de resto, prefiro comprar alimentos no destino da viagem”, comenta.

A cuidadora de idosos Sônia da Silva, 55 anos, opta apenas por levar itens mais leves para a locomoção. “Evito levar coisas pesadas como arroz e feijão. Prefiro comprar lá, faço uma coleta e compramos no destino. Às vezes não sai mais barato, mas quando vai muita gente, dividir a coleta fica melhor. Em viagens com a família, que já chegaram a ser de 15 pessoas, alugamos uma casa e fizemos as compras no local”, relata.

CONVENIÊNCIA

O estoquista Samuel Borges, 24, e a estudante Estela Borges, 22, explicam que a conveniência de carregar menos produtos é um fator importante para a diversão na hora de pegar a estrada.

“Em viagens rápidas, levamos coisas práticas como biscoitos e bebidas”, diz Samuel. “Se a viagem for mais longa, optamos por comprar no destino para economizar espaço e evitar o trabalho de carregar muitos itens. Apesar de ser mais caro, é mais conveniente”, diz Estela, enquanto fazia suas compras.

PREÇOS

DOS PRODUTOS

Em um supermercado na avenida José Bonifácio, no bairro do Marco, os preços variam bastante dependendo da marca e do tipo de produto, mas alguns itens podem ser opção para quem pretende pegar a estrada economizando ao levar algo mais em conta. Dentre os mais requisitados, estão carnes para churrasco, com opções como picanha (R$ 43,90), alcatra (R$ 31,90), costela (R$ 14,90), fraldinha (R$ 26,80) e bisteca (R$ 24,45). Os valores são considerados referentes ao quilo.

Já a água mineral, item indispensável para manter-se hidratado no calor dessa época, varia entre os preços de R$ 26,97 a R$ 31,86 para os galões de 6 litros (linha premium).

As garrafas de água mineral de 330 ml custam

R$ 0,85 e as de 500 ml

R$ 1,05. As cervejas, com um pacote de 12 unidades, dependendo da marca, vão de R$ 29,90 a R$ 53,64.

Para a alimentação, o feijão preto, por exemplo, custa entre R$ R$ 8,37 a R$ 10,82. O arroz branco, em média, R$ 5,62 a R$ 7,69 o kg, enquanto o parboilizado custa entre R$ 6,45 e R$ 6,95. Macarrão também é uma opção e tem os preços de R$ 2,99 a R$ 3,09.

Frutas como banana prata e maçã custam, respectivamente, R$ 7,75 e R$ 13,95 o kg. Biscoitos e salgados variam entre preços menos a mais elevados, podendo custar de R$ 2,75 a R$ 10,35.