Nildo Lima
Em sua entrevista pós-jogo, o técnico Hélio dos Anjos admitiu, no domingo, que o Paysandu não foi diante do Operário, o mesmo time de outras partidas em casa, quando teve predominância em campo, mesmo naquelas, na maioria, em que não chegou à vitória. “Tivemos um número de erros de passes muito grande”, criticou o treinador. “A gente sentiu as condições impostas pelo adversário”, completou Dos Anjos. “Eles nos colocaram em uma situação difícil no início do 2º tempo”, admitiu o comandante bicolor, que criticou, também, a forma como o visitante chegou ao empate no placar.
“Não podemos empatar um jogo aos 43 minutos do 2º tempo”, disparou o técnico. “Achei o nosso time sem o seu melhor momento, com muitos erros de passes, mesmo após o momento em que colocamos mais um passador, no caso o Netinho, um grande passador”, avaliou. “Não tivemos as nossas grandes virtudes. Individualmente o Kevyn, que foi um jogador super agressivo, quebrando linha”, comentou. O treinador afirmou: “Foi um dia difícil”, disse. Ele afirmou que a pressão feita pelo adversário no recomeço do jogo, após o intervalo, já era algo imaginado por ele e o restante da comissão técnica bicolor.
“Já tinha previsto isso no vestiário. Um time que busca a 1ª colocação não vai se entregar tão fácil. Eles voltaram muito bem nos 10, 15 primeiros minutos, a partir daí achei o jogo equilibrado e até um pouco aberto”, declarou. Na avaliação do treinador, o meia Juninho “sentiu muito a agressividade do jogo”. Daí ele ter sacado o meia para a entrada de Netinho, que teve como missão fazer a função de meia e não volante, como vem costumeiramente sendo utilizado.
EXPULSÃO
O treinador falou sobre a sua expulsão de campo. “Na saída de campo o 4º árbitro estava brigando com o Guilherme. Fui dentro dele e o árbitro resolveu me expulsar”, revelou.