Nildo Lima
O mau comportamento de alguns “torcedores”, insatisfeitos com resultados de jogos do time, em Belém, mais uma vez, pode se transformar em prejuízo para o Paysandu na Série B do Brasileiro. O clube voltará a “sentar” no banco dos réus por conta de incidentes ocorridos no jogo contra o Goiás-GO, valendo pela 5ª rodada da Série B do Brasileiro, cujo placar apontou o empate, por 1 a 1, na Curuzu. Na oportunidade, objetos foram arremessados para o campo de jogo, o que provocou a denúncia por parte do árbitro ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que ensejou um novo julgamento do clube.
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A notificação encaminhada pelo STJD ao Paysandu marca para a próxima quinta-feira o julgamento do caso pela 5ª Comissão Disciplinar da Corte maior do futebol brasileiro. O material atirado para o gramado, tendo como alvo tanto os jogadores do Papão como do time visitante, segundo informa o relatório do apitador, foram recolhidos e entregues ao delegado da partida, que registrou a situação. Mas as denúncias do árbitro não se limitam ao mau comportamento dos torcedores.
O árbitro denuncia, também, em seu relatório, que houve tumulto envolvendo os profissionais das duas equipes no intervalo da partida, com troca de ofensas, o que levará os dois clubes, Paysandu e Goiás, a julgamento. As broncas seguem com as expulsões dos jogadores Edilson e Val Soares, ambos do Paysandu, e Rafael Grava, do Goiás. No que diz respeito ao Papão, o clube corre o risco de ser punido com o impedimento da presença de público em suas partidas em casa ou em situação mais amena, com público limitado à presença apenas de crianças, adolescentes e mulheres, como já ocorreu em partidas do time no ano passado.
