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Dono de lancha alega que passou mal e não vai à polícia 

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Dono de lancha alega que passou mal e não vai à polícia 

Marcos de Souza Oliveira, de 34 anos, responsável pela circulação irregular da Lancha Dona Lourdes II, não compareceu à Delegacia Geral da Polícia Civil do Pará, conforme havia sido comunicado pela defesa. Apenas a mãe, Meire Ferreira Oliveira, e a irmã dele compareceram para prestar os depoimentos na manhã desta terça-feira (13), por volta de 11h. 

Meire será ouvida pelo delegado Luiz Carlos Barros Junior, diretor da Delegacia Fluvial que está a frente das investigações da tragédia que até o momento já contabiliza 22 mortos e um número ainda incerto de desaparecidos.  

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A mãe de Marcos era a proprietária da embarcação. O empresário já trabalhava com transporte de passageiros e já teve duas embarcações irregulares apreendidas (Clicia e Expresso), além de já ter sido autuado várias vezes pela Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos (Arcon) e pela Marinha do Brasil. O próprio defensor de Oliveira admite que, com a Dona Lourdes II, o cliente seguiu operando sem as autorizações necessárias.

A lancha Dona Lourdes II naufragou na última quinta-feira (8). Segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), a lancha tinha capacidade para 82 pessoas, incluindo tripulantes. Até esta manhã, já tinham sido confirmados o resgate de 66 sobreviventes.