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Casa Panamazônica promove curso livre de iniciação ao cinema

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Curso aborda desde os primórdios do cinema, com trechos de ‘Viagem à Lua’, de George Meliés (1902) FOTO: Divulgação
Curso aborda desde os primórdios do cinema, com trechos de ‘Viagem à Lua’, de George Meliés (1902) FOTO: Divulgação

Wal Sarges

Com mais de 30 anos de carreira, o fotógrafo Ronaldo Rosa realiza curso livre de iniciação ao cinema, a partir desta terça-feira (18) até 21 de junho, sempre a partir de 18h30, na Casa Panamazônica, em Belém.

O curso possui uma carga horária de 14 horas e é destinado a pessoas que se interessem pela sétima arte no geral e que tenham disponibilidade apenas no horário da noite. São 13 vagas disponíveis e as inscrições podem ser feitas por telefone, onde o participante receberá um link com um formulário a ser preenchido para confirmar sua participação, mediante o pagamento de um valor.

“É um curso de iniciação ao cinema. Faço um recorte dos primórdios do cinema com trechos do filme ‘Viagem à Lua’ (1902), de George Meliés, trazendo contextos diferentes e trechos de filmes a partir do período retratado. Também mostrarei um filme meu chamado ‘De Assalto’, falando um pouco dessa produção”, explica o cineasta.

No cinema paraense, Ronaldo traz no portfólio, entre outros, a direção e roteiro do curta “De Assalto”; direção de fotografia junto com Peter Roland, do vídeo-ficção “Chupa-Chupa: A História Que Veio do Céu”, de Roger Elarrat; e assistente de câmera no lendário “Quero Ser Anjo”, de Marta Nassar.

Ronaldo Rosa conta que vai abordar períodos diferentes do cinema, falando, por exemplo, sobre o processo de criação da película de nitrocelulose, que foi a primeira a ser inventada ainda no final de 1890, que se usava nos primeiros filmes que foram feitos até a década de 1970. “Vou passar por vários filmes onde a gente exibe alguns recortes para que as pessoas tenham essa referência e a gente vai narrando sobre a importância de cada filme e de cada época, as realidades e dos motivos que levaram essas produções a serem feitas dessa forma”.

“No final da década de 1940, no período da Pós-Guerra, a Itália, por exemplo, passou a produzir em externa, que antes fazia em estúdio, porque eles tiveram os estúdios destruídos pela guerra, então, é uma característica da época. Além desse contexto, pretendo trazer informações acerca das produções mostradas com referências desde o Serguei Eisenstein (1898-1948), que foi um cineasta russo do início do século que praticamente foi o inventor de toda a linguagem cinematográfica e um grande estudioso. Ele é uma das referências que uso durante o curso todo”, diz o cineasta.

O conteúdo é limitado até a década de 1970 por conta da carga horária, porque não tem como aprofundar. Tem ainda o estudo de caso do filme “De Assalto”, que ele assina a direção e o roteiro. “É meu curta metragem que eu faço no último dia porque tenho muito material e fica mais fácil de exemplificar todas as etapas do processo, desde o storyboard até o filme em si, podendo mostrar as dificuldades de cada cena”, justifica.