Seu bolso

Atenção consumidores! Preço do litro do açaí cai pela segunda vez no ano

Belém,Pará, Brasil, Cadrno cidade-  O preço do Açai caiu nas feiras de Belém.
03/05/2024
Foto celso Rodrigues/ Diário do Pará.
Belém,Pará, Brasil, Cadrno cidade- O preço do Açai caiu nas feiras de Belém. 03/05/2024 Foto celso Rodrigues/ Diário do Pará.

Aos poucos, os paraenses podem comemorar a volta do açaí às principais refeições. Seja como alimento principal ou acompanhamento, o fruto é indispensável para muitas pessoas. No entanto, o preço elevado estava dificultando o consumo mais frequente do açaí no dia a dia das famílias.

Segundo as pesquisas recentes do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Pará (DIEESE/PA), o preço médio do litro de açaí consumido pelos paraenses diminuiu pelo segundo mês consecutivo em maio de 2024. Essa queda no preço foi bastante expressiva, chegando a quase 20% em alguns casos. No entanto, apesar da redução, o açaí ainda acumula reajustes significativos no ano e nos últimos 12 meses.

Em maio de 2024, houve uma queda de 19,54% em relação a abril. No entanto, considerando os primeiros cinco meses do ano, o preço ainda apresenta uma alta de 37,08%, e nos últimos 12 meses, a alta acumulada é de 2,03%. Os preços do açaí variam conforme o local de venda: em feiras livres, os preços oscilam entre R$ 16,00 e R$ 22,00, enquanto nos supermercados, o preço é em torno de R$ 24,00.

Mesmo com as reduções de preços em maio, os reajustes no preço do açaí nos períodos acumulados de cinco meses e 12 meses superam mais que o dobro da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A inflação acumulada em 2024 foi de 2,42% pelo INPC e 2,27% pelo IPCA, enquanto nos últimos 12 meses, foi de 3,34% e 3,93%, respectivamente.

O levantamento do DIEESE/PA destaca que, apesar das recentes quedas nos preços do açaí, o produto ainda apresenta aumentos significativos no acumulado do ano e dos últimos 12 meses, refletindo os desafios enfrentados pelos consumidores paraenses em relação ao custo deste alimento essencial.

Fonte: DIEESE/PA