Tylon Maués
As explicações para a derrota de sábado – 1 a 0 para o São Bernardo – continuam sendo uma constante no Remo. O sentimento de injustiça grassou entre jogadores e membros da comissão técnica. “Estamos sendo punidos nos detalhes. Só com muito trabalho que nós mesmos vamos poder mudar essa situação. A gente sabe que é um momento delicado, difícil, mas é só com muito trabalho, não tem jeito”, comentou o volante João Afonso.
Ele destacou que futebol não é matemática e de nada valeu a quantidade enorme de chances criadas, pois não foram aproveitadas. “A gente bateu, bateu, bateu e não conseguiu fazer o gol. No segundo tempo eles chegaram uma vez, fizeram o gol, depois foram chegando de acordo com que a gente se jogou para frente”, disse. “Não é questão de ataque, e sim de time todo. Então, porque se fosse só quando toma gol, então é só defesa. Eu acho que não é assim, é o time todo, o grupo todo, a gente está se doando ao máximo, está tentando. Infelizmente não está acontecendo”, completou o jogador.
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O técnico Rodrigo Santana, na entrevista pós-jogo, comentou que achou muito injusto o resultado pelo o que aconteceu em campo. “Se nós saíssemos na frente no primeiro tempo dificilmente o São Bernardo conseguiria empatar o jogo, porque a gente estava muito bem na partida, ganhando primeira bola, ganhando segunda bola, invertendo o jogo, criando inúmeras situações de gol. Mas, infelizmente, não foi a noite que a gente queria”.
O que o treinador azulino viu um alento ao detectar um ar de indignação dos atletas, o que segundo ele é indicativo de que é um grupo que não se acomoda com o que está acontecendo, buscando algo melhor. “A gente tem que se importar, tem que ter esse espírito. Eu ficaria muito preocupado se eu chegasse no vestiário e ninguém sentisse nada e não sentisse essa indignação, a gente vê um cobrando o outro. Eu vou ter uma semana de trabalho com um grupo muito comprometido”.
