Belém

Olympia na Rua exibe obras de paraenses

Olympia na Rua exibe obras de paraenses Olympia na Rua exibe obras de paraenses Olympia na Rua exibe obras de paraenses Olympia na Rua exibe obras de paraenses
os belenenses puderam testemunhar o lançamento do “Olympia na Rua”. Foto: Wagner Almeida / Doário do Pará.
os belenenses puderam testemunhar o lançamento do “Olympia na Rua”. Foto: Wagner Almeida / Doário do Pará.

Even Oliveira

Prometendo resgatar a magia do cinema paraense enquanto o Cinema Olympia passa por restaurações, na noite de ontem (9), em frente ao prédio do Olympia, na Rua Arcipreste Manoel Teodoro, no bairro Campina, os belenenses puderam testemunhar o lançamento do “Olympia na Rua”.

A iniciativa, fruto de uma parceria entre a Fundação Cultural de Belém (Fumbel) e o Instituto Pedra, mesmo debaixo de chuva, reuniu dezenas de pessoas que foram prestigiar. A programação, que teve início às 18h, contou com uma estrutura coberta para 100 pessoas, intérprete de Libras, além de banheiros químicos, seguranças e primeiros socorros. Foi marcada pela exibição de uma seleção de curtas-metragens, homenageando os cineastas locais.

O presidente da Associação de Críticos de Cinema do Pará (ACCPA), Marco Antônio Moreira, conduziu a curadoria dos filmes. Os destaques da noite incluíram obras como “Brinquedo Perdido” (1962), de Pedro Veriano; “Onda: Festa da Pororoca” (2005) e “O Rapto do Peixe Boi” (2009), ambos de Cássio Tavernard; “Cadê o Verde que estava aqui” (2011), de Biratan Porto (2011); além da inclusão de produções mais recentes, como o episódio “Olhares do Norte: Pará” (2023), da fotógrafa Elza Lima.

A presidente da Fumbel, Inês Silveira, destacou a importância da iniciativa em resgatar a memória afetiva da população em relação ao Cinema Olympia, ao mesmo tempo em que promove a cultura e a arte na região. “O Olympia na Rua é uma prova de que Belém valoriza seu patrimônio cultural e está disposta a inovar para mantê-lo vivo”. Representando o Instituto Pedra, Beth Almeida ressaltou o papel do cinema não apenas como entretenimento, “mas como parte integrante da identidade cultural de Belém, enfatizando a missão de preservar e promover o patrimônio histórico da cidade”.

Marco Antonio Moreira explica que o critério principal para compor o quadro das exibições era que as obras fossem de artistas paraenses. “A gente está aqui fomentando o cinema e a cultura amazônida também. Tem muita gente que não acredita, e não sabe que tem cinema paraense, então quando você exibe um filme desse ao público, está apresentando que existe uma produção no Pará que precisa ser conhecida e reconhecida”.

Com nove edições ainda por vir, o programa promete continuar encantando o público cinéfilo.