Tylon Maués
Em sua estreia de fato como técnico do Clube do Remo, Rodrigo Santana teve uma primeira impressão das melhores, mas depois viu seu time voltar às dificuldades que vinha tendo anteriormente. Tudo o que aconteceu nos 90 minutos de Remo x Sampaio Corrêa, pode ter uma consequência prática além dos três pontos, ambas muito importantes. Segundo o treinador, a vitória pode trazer mais confiança a um elenco que vem em xeque desde o início da temporada.
“Essa vitória suada é muito importante para resgatar a autoestima dos jogadores. Acredito que a gente fez os primeiros 15 minutos impecáveis, mas recebemos essa pressão do adversário. Quem teve a oportunidade de pisar no gramado, via o quanto estava encharcado, o quanto estava difícil de correr”, disse. “Quem é da bola sabe o quanto é difícil jogar aqui contra o Sampaio, é uma equipe muito difícil de ser batida aqui dentro, devido ao clima, atmosfera criada e construída por eles. O gramado estava encharcado demais e agora a tarde nem choveu tanto, mas estava pesado demais. A equipe está de parabéns. Eu saio daqui muito feliz e otimista”.
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O comandante remista se mostrou otimista mesmo com as dificuldades, esperançoso em que seja criado um bom cenário no Baenão ao longo da semana de trabalho que começa hoje. “Nosso objetivo é o G8, a partir de agora é pé no chão, já estudar o próximo adversário, construir uma semana maravilhosa para a gente procurar, nesses dois jogos dentro de casa, melhorar a performance”.
Ao reforçar as dificuldades de se enfrentar a Bolívia na capital maranhense, Santana admitiu que não fosse a atuação de Marcelo Rangel dificilmente o Remo traria os três pontos a Belém. “Ele também teve uma noite muito importante, aqui não é tão claro para o goleiro defender. Acredito que o grupo mereceu, eles se entregaram muito, se doaram, foram no seu limite. Acredito que esses três pontos são muito importantes para retornar a confiança e ter o torcedor ao nosso lado”.
Sobre a atuação azulina, lamentou a perda de intensidade após o primeiro gol e a falta de objetividade quando o adversário deu espaços ao ir com tudo para o ataque. “Iniciamos muito bem, com muita confiança para jogar, encontrando passes entrelinhas, chegando sempre na linha de fundo com uma clareza muito grande para cruzamento, criando chances de gols. Acredito que a gente deixou de pressionar mais a bola a partir do momento que a gente fez o gol, aí o Sampaio cresceu na partida, isso nos deu espaço, mas não soubemos aproveitar”.
