O Plurarte desta semana tem a honra de conversar com Rosa Arraes. No currículo, de peso, podem se destacar a licenciatura em Educação Artística e Artes Visuais, bacharelado em Belas Artes e mestrado e doutorado em História pela UFPA. Atualmente, Rosa é professora de História da Arte Geral e Brasil no Instituto Estadual Carlos Gomes, além de restauradora e conservadora de artes visuais da Prefeitura de Belém. Mesmo com uma trajetória recheada de autoridade artística, a primeira profissão de Rosa foi como engenheira civil, com a qual ela teve a oportunidade de morar na Bahia. E foi lá que a paixão pela arte surgiu. Em frente à sua casa, havia uma escola de Belas Artes, e a professora conta que via todos os dias aquele ambiente fértil, criativo e feliz se desabrochar na sua frente, e percebeu como estava insatisfeita trabalhando em obras civis. A partir desse momento, ela largou a profissão de engenheira e ingressou na escola de Belas Artes da Bahia, se graduando como restauradora. Logo após, a vida a trouxe para Belém novamente. Chegando aqui, o Museu de Arte de Belém a convidou para fazer parte da equipe e, 4 anos depois, ingressou no quadro de professores do Instituto Carlos Gomes. Rosa conta que ama ministrar aulas para os músicos, pois é o tipo de pessoa que ela sempre conviveu e gostou, dado o fato de seu marido ser músico também. A professora é a prova viva de que se pode viver da arte, e viver bem. Ela diz que olha para trás e se orgulha da sua trajetória e da felicidade que construiu ao longo da sua carreira.
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