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Auxílio estudantil: Conheça seis bolsas que ajudam a pagar as mensalidades

 Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.
Foto: Irene Almeida/Diário do Pará.

Atingir uma vaga em uma universidade particular não precisa ser um objetivo inalcançável para quem possui recursos financeiros limitados. É para isso que existem os programas de auxílio estudantil – as populares bolsas de estudo.

Diversas modalidades estão disponíveis para aqueles que desejam continuar seus estudos, mas precisam de apoio para lidar com as mensalidades elevadas.

Seis tipos de auxílio estudantil para universidades privadas

O auxílio estudantil é uma porta de entrada para muitos que desejam ingressar na universidade, mas enfrentam limitações financeiras. Existem várias opções disponíveis para auxiliar estudantes de todas as origens e perfis, cada uma com suas particularidades e características únicas.

Aqui estão seis das opções mais comuns, como encontrá-las e como funcionam.

  1. Prouni

    Programa Universidade para Todos (Prouni) é o mais popular dos auxílios estudantis para quem ingressa em uma universidade particular. Não é difícil entender o motivo: ele oferece bolsas de estudos que possibilitam a estudantes de baixa renda a gratuidade em universidades privadas (descontos integrais de 100%) ou grandes descontos na mensalidade (descontos parciais de 50%).

    Para ser contemplado, é necessário:

    ● ter realizado uma das duas edições anteriores do Enem e obtido média mínima de 450 pontos nas áreas de conhecimento e nota superior a zero na redação;

    ● ter renda familiar bruta mensal per capita de até um salário mínimo e meio (R$2.118 por pessoa) para concorrer às bolsas integrais (que cobre 100% das mensalidades);

    ● ter renda familiar bruta mensal per capita de até três salários mínimos (R$4.236 por pessoa) para concorrer às bolsas parciais (que cobre 50% das mensalidades).

     

    Além disso, também é preciso atender a um dos seguintes critérios:

    ● ter cursado o Ensino Médio em escola da rede pública ou em escola privada com bolsa;

    ● ser pessoa com deficiência;

    ● ser professor da rede pública de ensino, exclusivamente para os cursos de licenciatura e pedagogia, destinados à formação do magistério da Educação Básica.

    Leia também | Como funciona ProUni e como conquistar uma bolsa

     

  2. FIES

    Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) é outra opção bastante conhecida dos estudantes que querem ingressar em universidades privadas. A diferença para o Prouni, no entanto, é o propósito da bolsa: o FIES é um financiamento estudantil que faz o Governo Federal assumir as mensalidades, ou parte delas, sob a condição de devolução desse montante após a conclusão do curso.

    A quitação do financiamento, porém, é feita com condições facilitadas e taxa de juros significativamente menor que a de outros empréstimos do mercado.

    Leia também | Como funciona o FIES e quem tem direito

     

  3. Programas estaduais

    Assim como o Governo Federal, os estados também têm seus próprios programas de incentivo para oportunizar o acesso à educação superior e custear as mensalidades dos estudantes locais em instituições particulares. Em geral, o auxílio estudantil costuma ser muito parecido com os oferecidos pelo Governo Federal, com a diferença de que funcionam apenas no âmbito de cada estado.

    Assim, para conseguir uma bolsa, é preciso se informar sobre a existência desses programas e se inscrever nos períodos determinados nos editais de cada estado. Os critérios de acesso também se assemelham bastante aos programas federais, como a renda mensal da família e outros.

     

  4. Programas internos das universidades privadas

    Além das opções públicas, a maioria das universidades particulares também oferece programas de auxílio estudantil. Nesses casos, não há uma padronização para todas as instituições: cada uma disponibiliza um edital com suas próprias regras e critérios de participação e seleção, que são definidos internamente e variam em cada instituição.

    Para descobrir se a universidade pleiteada tem bolsas nesse sentido, é preciso pesquisar no próprio site da instituição ou procurar o setor financeiro ou de atendimento ao aluno e se informar. As bolsas mais comuns são:

    ● por mérito acadêmico, que se baseiam no desempenho do estudante ao longo dos semestres de aula;

    ● por necessidade financeira, que cobrem os custos de quem tem renda familiar baixa;

    ● de atividades esportivas ou artísticas, direcionadas a pessoas que se destacam em alguma modalidade esportiva ou artística;

    ● por indicação de ex-alunos.

     

  5. Bolsas de empresas privadas ou entidades de classe

    Muitas empresas costumam investir na qualificação profissional de seus colaboradores e, para isso, desenvolvem um programa interno de concessão de bolsas de estudo para cursos técnicos, profissionalizantes e até superiores. Em contrapartida, as empresas conseguem manter esses funcionários trabalhando de forma motivada e contínua.

    Para saber se essa é uma opção na sua empresa, procure o RH e se informe. Quem não iniciou sua jornada profissional, é importante ficar atento às empresas que oferecem essa opção de auxílio estudantil.

     

  6. Bolsas de iniciação científica

    Outra opção de auxílio estudantil são as bolsas de iniciação científica, que muita gente pensa que beneficia apenas alunos de pós-graduação. Porém, quem está cursando a graduação também pode ser contemplado com auxílio financeiro em troca de um projeto de pesquisa desenvolvido em parceria com um professor orientador. Além do pagamento ou desconto na mensalidade, essas bolsas também servem como porta de entrada para a carreira acadêmica.

    Diversos órgãos de incentivo à pesquisa financiam bolsas de iniciação científica ou organizam editais. Por exemplo:

    ● Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes);

    ● Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq);

    ● Fundações de Amparo à Pesquisa (Fapes), que existem em cada estado.

    (Com informações da Serasa)