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Contra o Goiás, meta no Paysandu é mudar a postura em busca da 1ª vitória

Nildo Lima

A Série B do Brasileiro mal começou e o torcedor do Paysandu já faz uso da máquina de calcular, prática comum em reta final de campeonato. Por enquanto, as contas se referem à saída do time da temida zona de rebaixamento à Série C de 2025. A matemática é simples. O Papão, que ocupa a vice-lanterna da competição, com míseros dois pontos em quatro partidas, precisa de uma vitória diante do Goiás-GO, amanhã, na Curuzu, para chegar a cinco pontos e saltar para a zona intermediária, entre o G4 e o Z4, da classificação. O adversário não é nenhuma “carne assada”, mas a 2ª melhor equipe do campeonato.

A tabela de pontuação da Segundona apresenta o Ceará-CE, 10º colocado, como o primeiro clube com cinco pontos. O alvinegro nordestino é acompanhado pelo CRB-AL e Ponte Preta-SP, também com cinco, na 11ª e 12ª posições, mas com saldo de gols inferior – um e zero. Abaixo da Macaca, estão Coritiba-PR, Avaí-SC e Amazonas-AM, com quatro pontos, na 13ª, 14ª e 15ª colocações, seguidos do Brusque-SC, Guarani-SP e Botafogo-SP, com três pontos, na 16ª, 17ª e 18ª posições, portanto, acima do Papão.

O técnico Hélio dos Anjos admite que para voltar a respirar no campeonato e mirar o G4 com maior nitidez, o Papão precisa mudar de comportamento, evitando repetir o que aconteceu na derrota, por 2 a 1, diante do Mirassol-SP, no último domingo, quando sofreu dois gols com 15 minutos de jogo. “Temos de melhorar. Temos de ter um ataque mais pesado. Temos de fazer mais gols. Temos de tentar aproveitar as oportunidades que criamos”, recomendou o treinador.

Dos Anjos viu sua equipe atuando diante do Mirassol de forma acanhada, bem diferente dos jogos anteriores do grupo no campeonato. “Hoje (sábado) foi uma apatia muito grande, não de todos, naturalmente, mas isso pesa porque daqui a pouco você tem quatro, cinco que estão num nível bom, mas não pode se ter cinco abaixo desse nível”, comentou Dos Anjos, que viu, como todos que assistiram ao jogo, um Paysandu diferente no 2º tempo, com maior volume de jogo, dando as cartas em campo e com chances até de chegar ao empate.

A equipe bicolor só não voltou do interior de São Paulo com pelo menos um ponto em razão da falta de pontaria nos arremates a gol. Juninho e Esli Garcia, que anotou o único gol da equipe, chegaram a ter chances claras de mandar a bola para a rede, mas acabaram finalizando mal as oportunidades que tiveram nos pés.