SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Depois da égua resgatada em cima de um telhado em Canoas, no Rio Grande do Sul, outro cavalo na cidade precisa ser socorrido.
O animal está preso dentro de uma casa alagada. O Bom Dia Brasil (Globo) desta quinta-feira (9) mostrou imagens do cavalo isolado na residência, com água até o pescoço, sem conseguir se mover. Não há informações de há quantos dias o bicho está nessa situação.
ONGs tentam resgatar o equino, que está em uma área de difícil acesso. Segundo o telejornal, as instituições em defesa dos animais que atuam no Rio Grande do Sul têm estudado a melhor forma para retirar o cavalo dessa situação. Um barqueiro disse ter levado comida para o animal.
CAVALOS RESGATADOS
A égua que foi flagrada se equilibrando em cima de um telhado na quarta-feira (8) foi resgatado pelos bombeiros nesta quinta-feira (9). A primeira-dama, Janja da Silva, e influenciadores como Felipe Neto, fizeram apelos para que o animal fosse retirado em segurança.
A égua foi amarrada e colocada em um bote pelos bombeiros. Resgate foi realizado por volta das 11 horas e envolveu equipes do Corpo de Bombeiros e Exército, com pelo menos dois botes, quatro barcos e um jet ski.
Égua estaria ilhada há quatro dias devido à inundação e não há detalhes de para onde ela será levada. Equipe com veterinários conseguiu acessar animal por volta das 10h45, conforme imagens mostradas pela GloboNews.
Um terceiro cavalo foi resgatado pelo vice-prefeito de Santo Antônio da Patrulha, Marcelo Gaúcho (PTB). Segundo o gestor municipal, o animal estava só com o focinho para fora da água quando foi socorrido.
Marcelo, que também é domador de cavalos, conta que encontrou o animal desesperado enquanto ajudava nos trabalhos de resgate. “Ele girava para todos os lados. Jamais deixaria um cavalo morrer aos meus olhos”, afirmou ele no podcast ‘Mais que tal’.
Ele explicou por que montou no cavalo. “Ia ser difícil a condução com o jet ski e ele estava muito mal. Para você poder orientar o cavalo é importante a montaria. Ali não dava pé nem para ele, nem para mim. Ele vinha só com o focinho para fora. Ia morrer ali”.
Marcelo conta que depois que levou o cavalo até um lugar seguro, o animal começou a segui-lo. “O mais interessante de tudo foi ver ele querendo vir atrás de mim. Talvez por um agradecimento. Quem conhece cavalo sabe do que eu tô falando, a confiança que o cavalo tem nas pessoas”.