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Paysandu quer aproveitar caldeirão para vencer e embalar

João Vieira é titular no meio-campo bicolor. Foto: Jorge Luís Totti/Paysandu
João Vieira é titular no meio-campo bicolor. Foto: Jorge Luís Totti/Paysandu

Nildo Lima

Titular do meio de campo do Paysandu desde o final da temporada passada, sendo peça importante para o acesso do time à Série B deste ano, o volante João Vieira, de 26 anos, fará, hoje, diante do Avaí-SC, a sua partida de número 90 com a camisa bicolor. O meio-campista está na Curuzu desde 2022, tendo marcado quatro gols.

Segundo o volante, ao longo desse tempo obteve mais vitórias que derrotas jogando no estádio alviceleste, local do jogo contra o adversário sulista. Mesmo assim, Vieira acredita não existir tanta diferença em jogar no “Caldeirão” do clube e no Mangueirão, como ocorreu no jogo passado.

“A gente quer jogar perto do nosso torcedor, independente de onde seja. Acho que onde a gente joga em se tratando de ser dentro de casa, seja na Curuzu ou no Mangueirão, a gente se sente muito à vontade por sentir a presença do torcedor”, afirmou o meio-campista. Mas, Vieira salienta que o apoio do torcedor na Curuzu é mais sentido pela equipe dentro de campo. “Lógico que aqui na Curuzu se escuta mais o torcedor. É um ‘caldeirãozinho’ como a gente fala”, disse.

O meio-campista comemora o fato de a Curuzu ter novamente os seus portões abertos ao público, depois de o time ter feito as duas primeiras partidas da Segundona na Vila Belmiro, contra o Santos-SP, e no Mangueirão, diante do Botafogo-SP. “Vai ser muito bom voltar para a Curuzu, voltar para a nossa casa, acho que o torcedor e a gente se sentem mais à vontade”, festejou. Mas, de acordo com o depoimento do atleta, o fator casa e torcida de nada vai valer diante do Leão do Sul se o time não fizer o seu papel dentro das quatro linhas.

“A gente tem de fazer valer esse fator. Esse fator casa, Curuzu, tem sido muito importante não só este ano, mas desde que cheguei. Perdi poucos jogos aqui na Curuzu pelo fato de o torcedor apoiar”, argumentou o jogador, que deve ser homenageado pelo clube quando atingir a sua 100ª partida com a camisa listrada, o que deve ocorrer ao longo da Série B, na qual o Papão fará um total de 38 jogos.