Pará

Em evento com Anitta, Pará reafirma protagonismo com a COP 30

Ao lado da cantora Anitta e do presidente da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (COP 15), Alain-Richard Donwahi, e sob a mediação da jornalista Carolina Cimenti, o titular da Semas destacou a importância da COP 30 em Belém,
Ao lado da cantora Anitta e do presidente da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (COP 15), Alain-Richard Donwahi, e sob a mediação da jornalista Carolina Cimenti, o titular da Semas destacou a importância da COP 30 em Belém,

O secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará, Mauro O’de Almeida, participou, na quinta-feira (2), de um painel na programação do evento ‘Global Citizen Now’, em Nova York, nos Estados Unidos.

Ao lado da cantora Anitta e do presidente da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (COP 15), Alain-Richard Donwahi, e sob a mediação da jornalista Carolina Cimenti, o titular da Semas destacou a importância da COP 30 em Belém, para dar voz à população que vive na Amazônia sobre as mudanças climáticas.

O Global Citizen, instituição dedicada à redução da pobreza extrema e à promoção da justiça social, promove anualmente um dos maiores eventos beneficentes do mundo. Este ano, o festival, que contou com a participação do governador Helder Barbalho em 2023, será realizado no dia 28 de setembro.

Na programação que acaba de ser realizada em Nova York, líderes mundiais, artistas, defensores, especialistas em políticas e executivos do setor privado já puderam iniciar as discussões sobre ações urgentes e transformadoras para o meio ambiente e para o mundo.

“A COP de Belém, ou como temos chamado, a COP da Floresta, será uma excelente oportunidade para os líderes mundiais entenderem melhor a realidade da Amazônia. Hoje, um dos nossos principais desafios é o desmatamento, mas nós também temos o desafio socioeconômico, assim como muitos países do mundo. Se a Amazônia Legal, formada por 9 estados brasileiros, fosse um país, seria o 6º maior em território no mundo, porém condições socioeconômicas desfavoráveis acabam levando as pessoas para a ilegalidade, portanto esse é um dos nossos maiores desafios”, disse o secretário.

“É essencial que os líderes globais entendam a Amazônia real e suas heranças culturais e naturais, assim como os seus desafios e objetivos, em parceria, evidentemente, com o Brasil para que possamos alcançar os resultados esperados”, disse Mauro O’ de Almeida.

Participação da sociedade

Questionado pela jornalista Carolina Cimenti sobre como as pessoas do Brasil e do mundo, que estarão na COP 30, podem pressionar os líderes para que as ações em prol do clima e do meio ambiente possam ser tomadas, o titular da Semas ressaltou a importância da mobilização das comunidades e da criação de iniciativas como o Global Citizen.

“É importante que as pessoas se mobilizem, mobilizem as suas comunidades e estejam informadas sobre o que a agenda econômica e de sustentabilidade representa para nós no presente e no futuro, e que também participe de iniciativas como o Global Citizen. Iniciativas como essa que temos aqui precisam ser trabalhadas em parceria com governos, sociedade e populações indígenas, extrativistas e quilombolas, ribeirinhos, porque precisamos abrir mais espaço para essas pessoas mais vulneráveis, a partir, evidentemente, de bons exemplos”, afirmou.

Ao citar o Pará como exemplo, Mauro O’de Almeida destacou o Plano Estadual de Bioeconomia e o Plano de Recuperação da Vegetação Nativa como exemplos de pioneirismo. “O Pará é exemplo. Nós somos o primeiro e único estado no Brasil que tem um Plano Estadual de Bioeconomia e um dos estados que tem um Plano de Restauração Florestal. Então, com a liderança do governador Helder Barbalho, uma liderança jovem e que tem protagonizado esse debate, vamos realizar a COP 30, que precisa ser realizada em Belém para que possamos mostrar a realidade da Amazônia ao mundo, mostrando o que a floresta é e o que as pessoas que vivem lá querem para o mundo melhor”, disse.