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Em grande fase, paraense Rony sonha com Seleção Brasileira

Em grande fase, paraense Rony sonha com Seleção Brasileira

“Eu não sonhava ter uma uma profissão como jogador de futebol”, essa foi uma das frases de Rony, em uma entrevista. Quem diria que o atleta vindo do interior do Pará conseguiria tanto? Na verdade, ele quer mais, e a Seleção Brasileira já é um sonho não tão distante.

O Palmeiras enfrenta o Athletico-PR hoje (6), para seguir vivo na luta pelo tricampeonato da Copa Libertadores da América. Para a partida, o Verdão deve contar com um jogador fundamental nos dois últimos títulos, o paraense Rony.

Se destacando pelo papel decisivo em campo nos jogos do Verdão, se doando durante 90 minutos, o atacante ainda não perdeu as esperanças de um dia, quem sabe, ser convocado para a Seleção Brasileira.

“Cara é um objetivo, né? Eu acho que todos os jogadores têm o objetivo. O sonho de ter o privilégio de estar representando meu país, né? E também de estar representando o meu estado, que é o Pará, minha Vila Quadros”, disse ao Portal UOL.

“Se eu tiver o privilégio de honrar e vestir essa camisa [da seleção] com certeza eu vou dar o meu melhor, pode acreditar”, completou. 

Só em 2022,  o atleta já esteve em campo 50 vezes, marcou 19 gols e deu 2 assistências. É o artilheiro do verdão na temporada, e vice da Libertadores, ficando somente atrás de Pedro, do Flamengo.

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Todo esse reconhecimento pelos grandes feitos no time paulista, andam rendendo ao atleta um imenso carinho da torcida. Mas nem sempre foi assim. 

INÍCIO DESACREDITADO

Logo que chegou ao time, por uma quantia de R$ 28 milhões, junto ao Athletico-PR, cercado de expectativas, teve dificuldades e demorou, inclusive, para marcar seu primeiro gol com o manto alviverde.

“Lógico que, no começo, você fica com um pouco de receio, né? Por ver vários jogadores que passaram pelo clube e, infelizmente, não tiveram sucesso. Gera um pouquinho de receio, mas o meu pensamento era só um, que eu tinha vindo para o Palmeiras para fazer história, para ganhar títulos, para ajudar a equipe a vencer. Esse era meu pensamento”, disse.

 











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O FUTEBOL É SÓ MAIS UM DESAFIO

Mas se engana quem pensa que esse foi o maior desafio na carreira do atleta de 27 anos. Na verdade, ser jogador de futebol era um sonho distante, até sua chegada no Clube do Remo. Antes disso, porém, as perspectivas no município de Magalhães Barata, interior do estado, era conseguir somente “um dinheirinho para sobreviver”.

 











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“Eu não sonhava ter uma uma profissão como jogador de futebol. No interior, você não tem esse recurso, né? Você não imagina [trabalhar com isso]. Ali, você trabalhava de roça, se ficar no interior. Ou, se conseguir, arrumar um emprego, numa prefeitura”, admitiu.

“Eu tive que me virar, né? Fui ajudante de pedreiro. Mecânico de moto primeiro e depois fui mototáxi? E eu me virava para ter meu dinheirinho, né? Se eu não me tornasse jogador de futebol, eu ia me virar como ajudante de pedreiro. Então, eu gostava de fazer esse tipo de coisa, mas era algo que eu tinha que fazer para sobreviver”, disse.

PARA O TRI, TEM QUE PASSAR PELO FURACÃO

Hoje, porém, além de estar em uma grande prateleira, que é o Palmeiras, Rony ainda pode ser tricampeão da américa, e para isso, precisará, junto com os comandados por Abel Ferreira, vencer o Athletico-PR, que veio em vantagem de Curitiba, após vencer por 1 a 0.

Mas, por outro lado, quem duvida do “Menino Rony”? com todas as dificuldades já passadas na vida, mais uma conquista de libertadores não parece um bicho de 7 cabeças. Enquanto isso, o Pará torce!