Tylon Maués
Principal meia de criação do elenco azulino, Matheus Anjos tem uma disputa fora de campo desde que chegou ao Baenão, a de ficar em boas condições físicas para aguentar 90 minutos, o que nunca aconteceu até aqui. As chances de ele entrar de cara diante do Athletic-MG são grandes, algo que ele desconversa, deixando nas mãos de Gustavo Morínigo a sua escalação. Matheus faz a ressalva que, seja quem for o escolhido, o que prevalecerá é o bom relacionamento dentro do elenco.
“A decisão final é sempre dele, mas como eu falei, aqui nunca teve vaidade. Se ele optar por outros, por uma marcação melhor, enfim, o que for melhor para o time. Sempre que eu entro em campo eu procuro dar o meu melhor. Ainda não consegui ter muita sequência como titular”, disse. “Se eu entrar no decorrer do jogo, começar jogando, eu acho que essa é a minha característica. É claro que eu quero fazer meus gols, dar minhas assistências, mas muitas vezes eu acabo não fazendo isso para deixar um companheiro livre, fazer uma movimentação para outro companheiro receber a bola. Eu acho que a minha função é mais essa, de organizar o time, de propor mais jogadas ofensivas. Mas claro, sempre buscando o gol e dando as assistências”, completou Matheus.
O azulino sabe que o jogo deste sábado é complicado por ser fora de casa e pela qualidade do adversário. Matheus Anjos lembra que o Athletic-MG é uma equipe que vem em evolução há alguns anos, mas deixando claro que o Remo pode chegar em São João Del Rei (MG) e propor o jogo para chegar aos três pontos. “Mesmo fora de casa a gente vai lá buscar esse resultado que a gente deixou pra trás aqui dentro de casa. Não só esse jogo, eu acho que a gente tem que ir cada um como se fosse uma final. Porque o nosso principal objetivo esse ano é esse acesso e quem sabe o título”.
Vencer fora de casa seria o gatilho para que as vitórias viessem a melhorar, para tanto o time tem que saber lidar com o que aconteceu, assimilar bem a derrota e o que mais ocorreu antes do Campeonato Brasileiro, mas sem se descuidar da necessidade de pontuar sempre. “A gente sabe que tá no começo, mas também não pode dar mais brecha de ter derrotas, porque todas as vitórias vão ser importantes agora”.