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Confiante, Remo viaja para Minas em busca da 1ª vitória na Série C

Tylon Maués

A delegação azulina deixou Belém ontem à noite rumo à Belo Horizonte (MG), onde fica até a noite desta sexta-feira, quando viaja a São João Del Rei (MG). Amanhã (27) o Remo volta a campo pela segunda rodada da Série C, diante do Athletic-MG. Jogadores e comissão técnica viajaram sob pressão por causa dos resultados na temporada até aqui, pela derrota na primeira rodada, pela quantidade enorme de gols perdidos e, na véspera da viagem, ainda foram cobrados pessoalmente por membros de torcidas organizadas que foram ao Baenão.

Cotado para ser titular neste sábado, o meia Matheus Anjos garante que o encontro foi tranquilo, sem cobranças exaltadas e com cobranças que ele considerou naturais. “Resumindo a nossa conversa com os líderes das torcidas, foi mais um apoio deles com uma cobrança. Eles estão no direito deles de cobrar, porque a gente não teve os resultados, mas acho que teve muito mais apoio do que cobrança”, disse. “Eles também estão vendo que para a gente não está faltando raça, não está faltando entrega e muitas vezes a gente está sendo melhor nos jogos. Então, acho que eles deram esse apoio, essa confiança para a gente e a gente sabe que futebol a chave pode virar”.

O meia azulino reconhece que o time está devendo, em especial por estar devedor no fundamento das finalizações e que a expectativa dentro do grupo é que isso mude já amanhã. Por isso também ele valoriza o encontro de anteontem e possíveis bons frutos que possam advir dele. “Resumindo a conversa, foi isso. Tiveram cobranças, mas tranquilas, foi mais uma forma deles apoiarem e mostrarem que estão junto com a gente”, reiterou Matheus, que falou sobre a atuação na derrota para o Voltaço. “A gente não queria ter estreado com a derrota. Acho que a gente merecia a vitória, principalmente no segundo tempo. Infelizmente, a gente vem pecando. A gente vem criando muitas situações de gols e acaba não fazendo. Mas, estamos treinando mais finalizações, buscando melhorar e evoluir nesse aspecto, para não usar isso mais como desculpa”.

O jogador exemplificou a atual situação do Remo ao lembrar que quando um time está ganhando, o ambiente sempre fica muito bom e é mais fácil de se trabalhar. O contrário também é uma verdade. Mesmo assim, ele garante que dentro do Baenão o clima entre os atletas é muito bom. “Claro que tem uma pressão por causa da derrota, da responsabilidade que a gente carrega usando essa camisa. Quando os resultados não vêm, tende a ficar um clima ruim, mas aqui isso não tá acontecendo. A nossa equipe é unida, não tem vaidade, quem começa jogando ou quem tá no banco. A gente se respeita muito, tem competitividade nos treinos, porque todo mundo quer jogar, mas eu acho que aqui não tem isso de vaidade, então o clima está bom”.