Pará

VÍDEO: Corpos encontrados em mar de Bragança são sepultados em Belém

Crédito das imagens Celso Rodrigues
Crédito das imagens Celso Rodrigues

O momento de despedida e homenagem aos nove corpos encontrados no barco africano, em Bragança, está acontecendo neste instante, no cemitério São Jorge, no bairro da Marambaia, em Belém. Representantes de todas as instituições que participaram do resgate estão presentes para prestar suas últimas homenagens.

Segundo informações da PF, a cerimônia segue com um caráter laico e com a participação das instituições envolvidas no resgate, como Corpo de Bombeiros Militar (CBM), Defesa Civil e Polícia Científica do Pará (PCEPA). O evento também tem a presença de membros do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), representantes da comunidade de refugiados e migrante, entre outros.

Até este momento, nenhum dos indivíduos encontrados foi identificado. A Polícia Federal está em contato contínuo, via Interpol, com entidades internacionais para auxiliar no processo.

Enquanto isso, a perícia está sendo conduzida pelo Instituto Nacional de Criminalística (INC), em Brasília, visando esclarecer os fatos e proporcionar respostas às famílias das vítimas.

Como trata-se de um sepultamento temporário, uma vez que a instituição aguarda a identificação formal das vítimas e o possível contato com suas famílias. O procedimento é chamado de inumação, pois caso familiares sejam encontrados poderão exumar os corpos e sepultarem na sua localidade de origem.

Crédito das imagens Celso Rodrigues
O CASO

Os corpos dos refugiados africanos foram encontrados por pescadores, no último dia 13 de abril, quando teve início um operação de resgate e exames periciais dirigidos pela PF, mas com apoio da PCEPA. Os procedimentos foram encerrados na última quarta-feira (17), que

envolveu mais de 30 pessoas em trabalho multidisciplinar que adotou o protocolo de identificação de vítimas de desastres da Interpol.
A amostras genéticas coletadas foram encaminhados o Instituto Nacional de Criminalística e o Instituto Nacional de Identificação da Polícia Federal, com apoio da Interpol para o processo de identificação em colaboração dos órgãos internacionais.
Além disso, a PF vai analisar os 27 telefones celulares que foram encontrados dentro da embarcação, para tentar a identificação é possível contatos de familiares e amigos das vítimas.
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