Diego Monteiro
Neste final de semana, o público pôde visitar a exposição itinerância de “Nhe’ Porã: Memória e Transformação”, no Centro de Exposições Eduardo Galvão no Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém. Trata-se de uma mostra que apresenta as diversas formas de linguagens indígenas do Brasil, que ficará aberta para o público até o dia 28 de julho.
A proposta é oferecer uma experiência imersiva na história, memória e realidade das línguas dos povos originários, através de objetos etnográficos, arqueológicos, audiovisuais e obras de arte. A exposição mostra ainda territórios materiais e imateriais, histórias, memórias e identidades desses povos, apresentando trajetórias de luta e resistência e cantos e encantos de suas culturas.
Uma das novidades da itinerância em Belém são os objetos das coleções de arqueologia e etnografia salvaguardadas pelo Museu Emílio Goeldi, que concentra acervos de referência sobre a Amazônia de importância mundial.
Segundo o coordenador de museologia, Emanoel Junior, essa é uma exposição itinerante que foi aberta no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, e a capital paraense é a primeira cidade a receber os trabalhos. “Belém foi a primeira escolhida pois estamos na desembocadura da amazônia e possuímos uma grande riqueza étnica e boa parte dessas línguas remanescentes estão na região”.
Márcio Borges, 51, aproveitou a programação para levar o filho, Tomás Borges, 11, para conhecer um pouco mais da história dos povos originários. “Vir aqui é uma forma de aprender mais sobre a história desses povos e a importância deles para o Brasil, tanto no passado, como nos dias de hoje. Precisamos aprender para respeitar todas as culturas”, disse o professor.