Oficial da Marinha xinga professor: "preto de merda". Veja!

Oficial da Marinha xinga professor: "preto de merda". Veja!

Os números de denuncias sobre racismo cresceu em praticamente todos os estados brasileiros, entre 2020 e 2021, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Os registros de casos de injúria racial também disparou em vários estados.

“Boliche humano”: motorista atropela torcedores na Bahia

Somente no estado de São Paulo, o número de ocorrências este ano (pelo menos, 265) já superou o total de registros do ano passado (251). E os índices tendem a continuar subindo. Na última sexta-feira (3), por exemplo, um oficial da Marinha foi preso após xingar de “preto de merda” um professor no Parque do Ibirapuera, na zona sul da capital.

 











|













Texto Auxiliar:
Alinhamento Texto Auxiliar:
Link Externo:
Alinhar à esquerda:
Alinhar à direita:
Alinhar ao centro:
Fullscreen:
Fullscreen Exit:



 

O ataque racista aconteceu durante uma discussão porque o capitão-tenente da Marinha Joanesson Stahlschmidt , de 36 anos, se sentiu ofendido por ter sido chamado a atenção pelo professor de surfskate, Jagner Macedo Santos, de 33 anos.

Mural em homenagem a Bruno e Dom é pichado em Belém

O marinheiro passeava de bicicleta pela pista destinada a pratica de skate e não gostou de ser orientado, por Jagner, a ir para a ciclofaixa.

Imagens que mostram o comportamento racista do marinheiro foram compartilhadas na internet.

Assista:

Um “cidadão de bem” oficial da Marinha foi detido após chamar um professor de surf skate de “preto de merda”. O caso aconteceu no Parque Ibirapuera. pic.twitter.com/PF2BMSaLWv

— Lázaro Rosa ??? (@lazarorosa25) September 5, 2022

“O racismo no Brasil não é praticado de forma velada, mas sim escancarada, e hoje o que era pra ser apenas mais uma tarde em um dos maiores parques nacionais, o parque ibirapuera, fui vítima de racismo por um oficial da Marinha”, desabafou Jagner.

Acusado de estuprar enteada por 13 anos é preso no Marajó

Joanesson foi preso em flagrante por injúria racial. Em nota, a Marinha do Brasil afirmou não corroborar com o ocorrido e reiterou o firme repúdio a “quaisquer atos de intolerância, prezando para que os preceitos da conduta ético-militar sejam mantidos por seus integrantes dentro e fora de suas organizações”.