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Novo zagueiro do Remo é elogiado por forma física e intensidade

Tylon Maués

Ainda sem ter o nome publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o que o autoriza oficialmente a entrar em campo pelo Clube do Remo, o zagueiro Sheldon garante que se for preciso ele está pronto para jogar, pelo menos fisicamente. “Eu fiquei só uma semana sem treinar, porque eu também tenho que descansar o corpo. Mas não fiquei parado, fiquei correndo, me mantendo em forma”, disse. “Eu cheguei bem aqui fisicamente, fiz bons trabalhos com os preparadores físicos. E eles me elogiaram muito pela forma física, pela força e, como havia treinando antes de vir, eu estou bem para poder entrar em campo”.

O zagueiro elencou as próprias características. Segundo ele, forte na marcação e no apoio ao ataque. “Eu tenho qualidades boas que o professor gosta, como jogar em linha alta, tenho uma boa recuperação de bola. Quando eu vou para área, tenho um bom cabeceio ofensivo, e nas cobranças de falta. Quando tenho oportunidade aproveito bem essas qualidades, que eu posso ajudar meus companheiros”.

Em Belém há tempos e treinando com o elenco, Sheldon teve a oportunidade de ver os três últimos clássicos com o Paysandu, pela Copa Verde e pelo Campeonato Paraense. A despeito de não poder ter comemorado com os novos companheiros, ele se mostrou motivado pela rivalidade e o clima do Re-Pa. “Pô, eu olhei os jogos ali e vi que o negócio é intenso. Eu estava lá, é como se fosse um Flamengo-RJ e Vasco-RJ, uma briga acirrada. Os jogos foram loucos. Eu gosto muito desses jogos, eu estava doido pra entrar em campo, queria botar o uniforme para poder entrar no jogo, que é um estilo que eu gosto, de briga, competição”.

Por ter jogado o Campeonato Carioca, Sheldon conhece bem o adversário do Leão Azul na estreia na Série C. Quando defendia o Boavista-RJ, ele esteve em campo na vitória de virada por 3 a 2 sobre o Volta Redonda-RJ. Um adversário que ele aponta como muito complicado. “O Volta Redonda é uma boa equipe, não temos muito o que falar sobre deficiências, porque não sei se mudou o time deles e tudo. O que eu posso dizer é que podemos fazer um bom jogo contra eles, ser muito competitivos, já que eles são assim, não dão mole”, disse. “No estadual a gente estava perdendo por 2 a 0, metemos intensidade em cima deles e acabamos virando o jogo para 3 a 2. No primeiro tempo daquele jogo eles estavam bem ligados, mas no segundo tempo acabaram tendo dificuldades, e conseguimos matar o jogo. Temos que chegar fortes do começo ao fim, assim podemos sair com a vitória”, finalizou o zagueiro.