Pará

Pará já tem 19 casos de Monkeypox

Na última semana, eram 13 confirmações de pacientes infectados. Foto: Divulgação
Na última semana, eram 13 confirmações de pacientes infectados. Foto: Divulgação

O número de casos confirmados de Monkeypox no Pará já chega a 19, segundo informação divulgada ontem (4) pela Secretaria de Saúde (Sespa). No último dia 27 de agosto, os casos confirmados somavam 13. Os pacientes são residentes do município de Belém (12), Ananindeua (03), Santarém (03) e Marituba (01). Outros 26 casos foram descartados.

Há ainda 25 casos suspeitos que seguem em investigação, notificados por: Santarém (04), Ananindeua (02), Belém (11), Marituba (04), Benevides (02), Castanhal (01) e Goianesia do Pará (01). O acompanhamento e monitoramento dos pacientes, de acordo com a Sespa são feitos pelas secretarias de saúde municipais.

O primeiro caso da doença registrado no Pará foi confirmado no dia 2 de agosto. O paciente, do sexo masculino, de 27 anos, é morador de Belém e havia procurado atendimento em Ananindeua.

Segundo a Sespa, ele tinha “histórico de viagem recente por São Paulo e Rio de Janeiro”, ou seja, tratava-se de um caso importado. Os primeiros três casos de transmissão local da doença, também conhecida como varíola dos macacos, foram confirmados pela Prefeitura de Belém no dia 30 de agosto, por meio da Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma).

Na última semana, eram 13 confirmações de pacientes infectados. Foto: Divulgação

TRANSMISSÃO

A transmissão pode ocorrer com o contato direto com secreções respiratória, lesões de pele ou fluidos corporais de uma pessoa infectada. A infecção também se dá a partir do contato com superfície ou objetos recentemente contaminados (O vírus da monkeypox sobrevive por até 90 horas em superfícies.).

Os principais sintomas são febre e erupção cutânea, mas as pessoas também podem apresentar calafrios e linfadenopatia – inchaço em pequenas glândulas, especialmente em regiões perto do pescoço. O período de incubação do vírus é em média de 5 a 21 dias, com a transmissibilidade sendo do início dos sintomas até o desaparecimento das lesões na pele. A doença não tem, na maioria dos casos, consequências graves. É recomendado que evite contato com pessoas com diagnóstico positivo e higienizar bem as mãos.