Alexandre Nascimento
A avenida Doca de Souza Franco, em Belém, foi palco da comemoração dos torcedores do Paysandu, na noite deste domingo (14). Na realidade, o número de pessoas foi tímido para a conquista do 50º título do Campeonato Paraense de Futebol 2024, após o empate em 1 a 1 no jogo da volta contra o maior rival Remo, no estádio Mangueirão. No primeiro jogo da decisão, realizado no último domingo (7), o Papão venceu o Leão por 2 a 0.
Nem mesmo o trio elétrico contratado para agitar a festa garantiu grande número de torcedores. No entanto, os poucos que marcaram presença na Doca curtiram e muito ao som nas alturas tocando o hino do clube, pagode, com bandeiras, fogos e muita cerveja. “Talvez os torcedores foram comemorar em outro lugar, teve a chuva que afastou. Mas, tenha certeza que não importa a quantidade de pessoas, o que vale é a festa do maior campeão da Amazônia”, disse Reginaldo Pereira, 45 anos, torcedor.
Mas, os torcedores também se reuniram ao longo de outros pontos da Doca, com a mesma empolgação pelo título do Parazão 2024 do Paysandu. “Eu assisti o título no estádio e, assim que saí do Mangueirão vim aqui para Doca. Estamos aqui reunidos para comemorar mais essa conquista do nosso Papão, que é o maior vencedor do Parazão. Então, não vai ter hora para terminar de comemorar”, declarou Vinicius de Paula, 32 anos, torcedor.
“Tem poucas pessoas, sim, mas até de madrugada as pessoas vão chegando mais com a festa de comemoração sem hora para acabar. Esse título faz a gente criar uma boa perspectiva para a Série B, assim como conquistar a Copa Verde, já que já estamos na final desse campeonato que também somos o maior vencedor”, disse João Freire, 28 anos, torcedor.
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Bares
Mas, a agitação e confiança dos torcedores do Papão já estava a mostra antes do apito final, sobretudo pelos que lotaram os bares da cidade para assistir a final nos telões dos estabelecimentos. “Como não pudemos ir ao Mangueirão, decidimos vir a um barzinho assistir ao jogo bebendo uma cerveja geladinha com a certeza que o título será nosso”, disse Fernando Amorim, 50, junto à esposa Sandra Santos, 44.
Mas, a esperança para revestir o placar da derrota de 2 a 0 no primeiro jogo da final, os torcedores do Remo também estiveram presentes nos estabelecimentos da cidade. “Dizem que a esperança é a última que morre. Então, vamos torcer até quando der, pois, se tratando de um clássico tudo pode acontecer, inclusive, o Leão conquistar esse título”, concluiu o casal Wenderson Fagner, 30, e Camile Lima, 26.
