“Nossa Energia Move o Mundo” encerra turnê em Ananindeua

A temporada do espetáculo “Nossa Energia Move o Mundo” se encerra neste sábado (13), após circular em turnê por Belém, Ananindeua e Marituba, com nove apresentações gratuitas. A última exibição será encenada na Sede da Associação de Moradores do Guajará I, em Ananindeua, às 17h.

A entrada é gratuita, não precisa retirar os ingressos com antecedência, mas precisa chegar cedo pois são poucos lugares. Com foco no público infanto-juvenil da rede pública de ensino e de comunidades periféricas, a peça tem o foco na conscientização e no uso responsável da energia elétrica e tem sido aclamada por onde passa com mais de dois mil espectadores nas seis encenações na capital, duas em Marituba e uma em Ananindeua.

A montagem é produzida pela Samaúma Cultural, de Belém, com os atores Marcelo Villela e Mário Zumba, que dão vida à dupla de palhaços “cientistas” Thomas e Edson. De forma lúdica e didática, se aborda o tema da eletricidade, desde os primeiros experimentos e seus respectivos pesquisadores, até suas formas modernas de geração e distribuição de energia.

Raimundo Moreira, professor e coordenador pedagógico da Escola Dom Calábria, em Marituba, avalia a forma lúdica da apresentação. “Nos traz uma educação linda para os nossos alunos, para a nossa escola e comunidade. Quando se fala em energia, se fala em positividade, em educação”, descreve.

A peça também já passou pela Usina da Paz Jurunas/Condor, onde cerca de 200 alunos da Escola Nestor Nonato de Lima se divertiram com os palhaços. “A gente na Região Amazônica com potencial imenso de fonte de energia eco sustentável, educação financeira, uso consciente da energia, para preservar também o meio ambiente. Tudo isso é apresentado de forma lúdica, facilitando a compreensão”, elogia o professor Petrus Guimarães.

“É uma peça inovadora, pensada sobre a eficiência energética voltada para crianças”, destaca o coordenador e diretor de produção do projeto Deísio Costa, diretor da Samaúma Cultural.

Para Michelle Miranda, analista de Responsabilidade Social da Equatorial Pará, o espetáculo é uma forma educativa de orientar crianças e adolescentes. “A Equatorial trabalha para democratizar a arte e conscientizar o público. O lúdico encanta a todos”, pontua. O Ministério da Cultura também patrocina o projeto.

A montagem tem cerca de 50 minutos com texto do dramaturgo Mário Zumba, direção cênica de Marton Maués e figurinos de Hélio Alvarez. A cenografia é assinada por Ribamar Diniz e Monique Ferreira.