Jorge Vercillo canta seus grandes sucessos em Belém nesta sexta

TEXTO: WAL SARGES

Dono de canções consagradas do público, o cantor Jorge Vercillo celebra 30 anos de carreira com uma turnê com a qual circulará por diversas cidades brasileiras. Em Belém, o show ocorre nesta sexta, 12, na Assembleia Paraense, e inclui grandes sucessos do artista.

Vercillo festeja a passagem por Belém, não só pelo reencontro com o público, mas com a cidade. “Tenho uma ligação muito grande com Belém, porque sou apaixonado por natureza e pelo meio ambiente. Estudo projeção astral, então comecei a encontrar uma mudança de energia em mim quando estou em ambiente de natureza, de mato, de rio com pedras, árvores. Um amigo me levou de barco a um restaurante na Ilha do Combu e adorei. A gente almoçou, tomou açaí com tapioca e quando estava entardecendo, falei para ele me deixar lá. Dormi no meio da floresta sozinho. Eu estava ali como um menino, feliz da vida. No dia seguinte, andei pela mata, entrei no rio e peguei essa energia, gosto muito dessa conexão”, lembra ele, em entrevista ao Você.

De boa com a natureza e feliz com boa repercussão do show

E Vercillo tem estado nessa boa energia mesmo. Um dos motivos, o sucesso do novo show. “Estou vivendo um momento de consagração e falo isso da maneira mais simples e humilde, mas é um momento onde têm saído críticas positivas sobre o meu show, que antes, no início da minha carreira, eram tecidas por pessoas de forma negativa. Então isso é uma vitória, uma virada de página. O show no Rio de Janeiro foi lotado, o último ingresso comprado com mais de uma semana de antecedência. Em São Paulo os ingressos também já estão vendidos, então estou muito bem”, analisa.

“Me sinto feliz com esse link emotivo que as pessoas têm com toda a minha obra durante 30 anos. Não só com ‘Final Feliz’, ‘Que Nem Maré’, ‘Monalisa’, ‘Homem-Aranha’, mas com toda a minha obra. Quando passo por um lugar e vejo um trio de jazz tocando ‘Final Feliz’, ou na Lapa, vejo uma orquestra de sopro tocando ‘Que Nem Maré’, ou violão flamenco tocando ‘Ela Une Todas as Coisas’, isso sinaliza para a geração mais jovem que é possível fazer uma carreira de músicas com mais conteúdo, melodias mais sinuosas e letras nem tão previsíveis ou apelativas”, comenta Jorge Vercillo.

Repertório do show reflete diversidade musical brasileira, diz Vercillo

O cantor e compositor acredita que um dos pontos altos da turnê é a escolha do repertório. “Eu e minha equipe conseguimos formatar um show que consegue passar uma linha do tempo, de 30 anos, e a diversidade cronológica e musical. Para incluir mais músicas, o show tem medleys também, tanto de músicas de novela, quanto músicas mais dançantes, como essa linha R&B, da soul music misturada com MPB. O resultado disso é que tem samba, ijexá, reggaeton com batida de afrobeat misturado com uma música mais latina e flamenca. Por fim, o show mantém a diversidade musical que é reflexo da diversidade cultural do nosso país, que é tão plural”, caracteriza ele, dizendo que o show tem ainda espaço para músicas mais “lado B” pedidas pela plateia, em formato de voz e violão.