Com o objetivo de combater crimes cometidos por integrantes de torcidas organizadas a Polícia Civil, por meio da Diretoria de Operações Especiais em conjunto com a Divisão de Homicídios, deflagrou nesta quarta-feira (10) a “Operação Cartão Vermelho”.
A ação visa o cumprimento de 30 mandados de prisão entre temporárias e preventivas, além do cumprimento de 28 mandados de busca e apreensão pelos crimes de homicídios, lesão corporal e fabricação de artefatos explosivos. Ao todo mais de 200 policiais e 50 viaturas foram empenhadas na operação.
A operação acontece dias após a morte de um torcedor do Remo após o clássico do último domingo contra o Paysandu na final do Parazão. Um Policial Militar da reserva foi preso dois dias depois acusado de ter feito o disparo fatal.
Cristóvão Augusto Alcântara Evangelista, suspeito de atirar e matar o torcedor Paulo Alexandre Silva, se apresentou nesta terça-feira e acabou preso temporariamente.
A prisão temporária realizada pela Delegacia de Proteção ao Torcedor e de Grandes Eventos (DPTGE) foi expedida pela 1ª Vara de Inquéritos de Medidas Cautelares, após investigações da Polícia Civil, que analisaram as imagens das câmeras de segurança e ouviu depoimentos apontando o sargento como o autor do disparo que matou o torcedor.
Seis torcidas organizadas foram punidas preventivamente com intuito de evitar casos de violência nos próximos jogos entre Remo e Paysandu. Um deles ocorre hoje, valendo a decisão da vaga para a final da Copa Verde.