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Daniel Alves nega entrevista a veículo espanhol

Vivendo em liberdade provisória na Espanha após ser condenado por estupro, Daniel Alves foi condenado pela Justiça de São Paulo a indenizar em R$ 80 mil dois músicos.
Vivendo em liberdade provisória na Espanha após ser condenado por estupro, Daniel Alves foi condenado pela Justiça de São Paulo a indenizar em R$ 80 mil dois músicos. Foto: Reprodução

PAOLA FERREIRA ROSA

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Condenado por estupro na Espanha, o jogador de futebol Daniel Alves, 40, negou ter dado entrevista a qualquer meio de comunicação após sua saída da prisão. “Não é verdade que concedi qualquer entrevista a qualquer meio de comunicação, nem a concederei enquanto o processo judicial não estiver resolvido”, escreveu em espanhol em seu perfil no Instagram neste sábado (6).

O posicionamento aconteceu após o jornal espanhol El Periódico publicar uma reportagem na sexta-feira (5) com as supostas primeiras declarações do brasileiro desde que saiu da prisão, em liberdade provisória, após o pagamento de uma fiança de 1 milhão de euros (equivalente a R$ 5,5 milhões), no dia 25 de março.

Na reportagem, intitulada “Dani Alves vive normalmente após condenação por estupro: ‘Onde eu vou eu sobrevivo'”, o veículo espanhol afirma que o jogador estava uns quilos mais magro e concedeu entrevista em um restaurante, ao lado de seu amigo Bruno Brasil.
Ao contrário do que publicou o jogador neste sábado, o periódico afirma que Daniel Alves demonstrou resignação ao processo: “É o que tenho que fazer. Toda sexta-feira vá ao tribunal e pronto. Também não tenho muito mais o que fazer”, teria respondido.

Em sua rede social, no entanto, ele afirmou que não concederá entrevistas “enquanto o processo judicial não estiver resolvido”, em sinal de contrariedade à decisão judicial.
A reportagem cita com detalhes o que o jogador teria pedido no restaurante e como se vestia, e afirma que Daniel Alves chegou a comentar como passou o período na prisão.

“Segundo ele, não parece ter sido muito difícil, embora pareça muito mais opaco e magro do que antes. ‘Onde quer que eu vá eu sobrevivo. Adapto-me a tudo porque para mim não é o lugar que faz a pessoa, mas sim a pessoa que faz o lugar’, frisou com um sorriso, sem querer entrar em mais detalhes de sua vida atrás das grades”, diz trecho publicado pelo veículo espanhol.