Pará

Observatório "Espia Amazônia" promove ações visando a COP 30

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Para envolver a comunidade escolar em diálogos sobre meio ambiente e clima, estudantes da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Jorge Lopes Raposo, localizada em Icoaraci, distrito de Belém, desenvolveram o projeto do Observatório “Espia Amazônia”, que enfatiza a importância do tema para a sociedade por meio de ações, debates e oficinas preparatórias para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada na capital paraense em 2025.

Lançado em janeiro de 2024, o “Espia Amazônia” foi criado pensando em aproximar os estudantes da sua história e identidade, contribuindo com a valorização da cultura regional. O projeto fará parte da rotina dos estudantes do ensino médio da Escola até 2025, com atividades de produção de textos, vídeos e produções artísticas, além de palestras e oficinas.

“A Secretaria de Estado de Educação (Seduc), ao inserir a Educação Ambiental como componente curricular obrigatório e expandir o conteúdo sobre Amazônia, consegue alcançar todos os alunos em sala de aula e, a partir disso, despertar a busca por mais práticas, fazendo com que os alunos busquem a participação no projeto”, ressaltou a professora de Geografia Ione Câmara, idealizadora do projeto.

Ainda segundo ela, os estudantes participaram de todo o processo de criação do projeto. “A recepção dos estudantes foi muito boa, pois a ideia e todo o processo têm a participação deles, desde a escolha do nome até a programação, execução e as pautas. São, de fato, os protagonistas e conhecedores da Amazônia que desejam pensar, agir e compartilhar”, disse a docente.

Conhecimento

Estudante do 2º ano do Ensino Médio, Sayuri Nascimento falou sobre sua participação no projeto e a importância para o desenvolvimento e aprendizado dentro e fora da escola. “A minha participação no projeto é muito gratificante. Eu posso ter acesso diretamente e mobilizar a população. Ser uma estudante e participar de algo que desenvolva minha criatividade e, mais ainda, meu conhecimento sobre o meu ambiente, a COP 30 e principalmente sobre a Amazônia, é muito satisfatório para mim como nortista”, afirmou.

“O que achei mais interessante nesse projeto é poder refletir sobre os problemas ambientais, conscientizar as pessoas de que problemas ambientais existem, mostrar a Amazônia para o mundo, destacar a importância da Amazônia não só para o norte, mas para o mundo inteiro e, principalmente, participar de campanhas de conscientização sobre o meio ambiente. Eu acho essas questões extremamente atraentes”, acrescentou.