Com curadoria de Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, a exposição promete levar o público belenense a uma imersão nas complexidades e urgências do mundo contemporâneo. Aberta ao público de 3 de abril a 26 de maio, no Museu de Arte de Belém (Mabe), a mostra busca tensionar os limites entre o possível e o impossível, o visível e o invisível, por meio de uma abordagem poética que dá voz a diversas questões e perspectivas.
O Museu de Arte de Belém, situado no Palácio Antônio Lemos, será o palco dessa experiência cultural, que promete desafiar conceitos e estimular reflexões. O evento, que integra as celebrações do aniversário da cidade, contará com a participação de renomados artistas como Deborah Anzinger, Edgar Calel, Gabriel Gentil Tukano, MAHKU e Nikau Hindin.
Acesso à cultura
Segundo a presidente da Fundação Bienal de São Paulo, Andrea Pinheiro, a itinerância da exposição não apenas amplia o acesso à cultura, mas também fortalece os laços entre instituições culturais, enriquecendo o cenário artístico brasileiro. Para ela, o alcance geográfico da Bienal contribui para a construção de uma sociedade mais acolhedora e culturalmente vibrante em todo o país.
“Ao derrubar barreiras geográficas, proporcionamos oportunidades para mais pessoas vivenciarem e participarem do cenário artístico contemporâneo, tornando as narrativas culturais ainda mais enriquecedoras. Essa jornada não apenas amplia a troca de experiências entre públicos e instituições, mas também contribui para construir uma sociedade mais acolhedora e culturalmente vibrante em todo o Brasil”, afirma.
Inês Silveira, presidente da Fundação Cultural do Município de Belém, expressa a honra e o compromisso da cidade em receber um evento de tamanha relevância. Além de enriquecer o cenário cultural local, a exposição reafirma o papel pioneiro de Belém no panorama cultural brasileiro.
“Esta oportunidade não apenas enriquece nosso cenário cultural, mas também consolida o compromisso de Belém com a promoção e difusão das artes. Ao abrigar esse recorte da Bienal, estamos proporcionando acesso a obras de artistas nacionais e internacionais de renome, enriquecendo o diálogo entre diferentes expressões artísticas e ampliando os horizontes criativos”, diz.
Ações de formação
Durante as itinerâncias, a equipe de educação da Fundação Bienal de São Paulo realizará ações de formação com mediadores e educadores locais, além de atividades de difusão para o público em geral. A publicação educativa das Coreografias do Impossível será disponibilizada gratuitamente, ampliando o alcance das discussões propostas pela exposição.
A chegada do evento à capital paraense é possibilitado por uma parceria mais ampla, entre o Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas, Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo, Prefeitura Municipal de Belém e Itaú.
Bienal de São Paulo e Mabe
O Museu de Arte de Belém, fundado em 1994, atrelado à Fundação Cultural do Município de Belém, reabriu suas portas em 2024, após três anos de reforma e restauração, viabilizadas pela Prefeitura de Belém. Com um acervo de mais de 2 mil obras, o Mabe é uma importante instituição cultural na capital paraense, contribuindo para a difusão e preservação do patrimônio artístico da região.
A 35ª Bienal de São Paulo – Coreografias do Impossível promete ser um marco no calendário cultural de Belém, oferecendo aos visitantes uma experiência enriquecedora e inspiradora. Não perca a oportunidade de mergulhar nesse universo singular, em exposição no Mabe – Palácio Antônio Lemos, na Cidade Velha, com entrada gratuita.
Serviço
35ª Bienal de São Paulo – Coreografias do Impossível, no Museu de Arte de Belém (Mabe), Palácio Antônio Lemos – Praça D. Pedro II, S/N, Cidade Velha, Belém. De 3 de abril a 26 de maio de 2023, das 9h30 às 16h30. Entrada gratuita.