O autor de um dos hits mais icônicos da música brega, especialmente no Norte do Brasil, morreu neste sábado, 30, em decorrência de um AVC, em Fortaleza (CE). O cantor Magno, que fez muito sucesso nos anos 80 em Belém, cujas músicas até hoje são tocadas nas festas em que as ‘marcantes’ são executadas, faleceu aos 69 anos. O grande sucesso que eternizou o cantor na mente e coração dos paraenses foi ‘Amor, amor’. Há dois anos, em entrevista ao canal do Youtube Nostalgia Belém, Magno revelou a história por trás deste sucesso.
Em 1986, ele lançaria um disco em que, segundo o artista, teria que fazer sucesso de qualquer maneira, sob pena de pagar os custos de gravação e tudo mais. O disco foi gravado no Rio de Janeiro. Magno já tinha as músicas selecionadas e, ao saber que precisava de uma grande candidata ao sucesso, iniciou o processo de construção do que seria seu grande hit.
Ele contou que se inspirou em Reginaldo Rossi, sobretudo na música ‘Ai, amor’, que tinha uma pegada romântica e ao mesmo tempo exalava sensualidade. Magno pegou seu violão, ligou o gravador com sua fita K7 (na época, as músicas eram tocadas através de discos em LP e fitas) e passou a construir a música.
Mas travou no refrão. Ele contou que um amigo sugeriu que terminasse a música enaltecendo o amor, de todas as formas. ‘Aí veio o amor, amor, amor, me abrace mais forte, amor, amor. Aí terminei a música, ouvia para ver se não podia ser plágio, o Reginaldo (Rossi) até chegou a brincar na época, que era a cara dele. Eu estava empolgado com a música’, contou.
Outra passagem curiosa ainda sobre a música envolveu os direitos autorais. Na época, Magno pediu um adiantamento financeiro ao responsável pelo estúdio, Carlos André, e como foi atendido ofereceu a ele parceria em uma das músicas do disco. Carlos André não pensou duas vezes e cravou no ‘Amor, amor’. Hoje, os direitos da canção são pagos a Magno e ao amigo, mesmo sem ter colaborado com uma palavra no hit.
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