Trayce Melo
Começou na manhã de ontem (27) e segue até esta quinta-feira (28), a Feira do Pescado 2024. O evento, já tradicional, é uma realização do Governo do Estado por meio da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), que conta com a adesão das prefeituras municipais e organizações sociais.
Neste ano, a iniciativa é realizada em quatro pontos da capital paraense: o estacionamento do prédio da Fundação do Estado do Pará (Centur), a Aldeia Cabana e as Usinas da Paz do bairro do Guamá e a do Bengui. Em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém (RMB), a feira acontece na Usina da Paz do bairro do Icuí-Guajará. A programação também conta com a participação de mais de 50 municípios do Estado, como Castanhal, Vigia, Curralinho, Paragominas, Cametá, Marituba, entre outros. Cerca de 100 toneladas de peixes estãp à disposição dos consumidores, segundo a organização do evento.
Entre as espécies ofertadas, estão gó, pescada amarela, sardinha, salmão, bacalhau saithe e filhote. Também estão sendo comercializados camarão rosa e cinza, bolinho de bacalhau e caranguejo.
De acordo com o coordenador de Aquicultura da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuária e da Pesca (Sedap), Alan Pragana, a programação é uma forma da população garantir um pescado de qualidade a um preço justo para a Semana Santa. “A nossa proposta é ofertar pescado de qualidade à população por um preço mais acessível. Nesse caso, aqui temos pescado para as classes mais e menos favorecidas do Estado”, pontua.
MUNICÍPIOS
“Essa feira está sendo realizada em mais de 50 municípios simultaneamente. Em Belém, ela acontece em 4 pontos e em Ananindeua 1 ponto. No Estado está uma média de 100 toneladas, aqui exclusivamente para Belém, uma média de 10 toneladas de pescado a ser ofertada”, explica Alan Pragana.
No estacionamento do prédio da Fundação do Estado do Pará, o autônomo José Deusimar, de 61 anos, diz que os preços estão mais baixos do que no supermercado. “Hoje (ontem) estou levando bacalhau para fazer na Sexta-feira Santa. A melhor coisa que fizeram aqui foi promover uma feira dessa. Achei que os preços estão melhores do que no supermercado”, contou.
A autônoma Sheila Menezes, de 60 anos, diz que gostou bastante dos preços. “Eu vou levar pela oportunidade, né? Em comparação com outros locais o preço está bem melhor”, afirma. “Eu estou levando um pouco de tudo, como bacalhau, salmão, camarão, peixe, paella. Essas compras são tanto para a Sexta-Feira Santa quanto para a Páscoa. Estou fazendo uma boa economia levando daqui”, comentou.
Consulte os locais de venda, preços e espécies no site da Sedap, acesse aqui.