Pará

Pará é um dos 10 estados que mais criam empregos no Brasil

O Pará foi um dos estados que mais se destacaram na geração de empregos com carteira assinada em fevereiro de 2024, segundo dados divulgados Foto: Wagner Santana/Diário do Pará
O Pará foi um dos estados que mais se destacaram na geração de empregos com carteira assinada em fevereiro de 2024, segundo dados divulgados Foto: Wagner Santana/Diário do Pará

O Pará foi um dos estados que mais se destacaram na geração de empregos com carteira assinada em fevereiro de 2024, segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta quarta-feira, 27.

Os números apontam um saldo positivo de 7.079 novos postos criados no mês, que teve ainda 41.307 pessoas contratadas e 34.224 desligadas no período. O Pará ficou em nono lugar no ranking nacional e em primeiro em toda a região Norte na abertura de novos empregos. No mesmo período do ano passado o número de vagas ficou em 5,6 mil, ou seja, houve um aumento de 24% neste ano.

O Setor de Serviços, mais uma vez, se destacou com saldo positivo de 3.213 postos de trabalhos, seguido do Setor da Construção com saldo positivo de 1.778 vagas formais; Comércio com saldo positivo de 1.490 postos e Indústria com 758 empregos. O Setor da Agropecuária apresentou queda na geração de empregos formais, gerando um saldo negativo de 160 postos de trabalhos.

Um estudo produzido pelo Dieese/PA mostra ainda que no balanço acumulado dos últimos 12 meses também houve crescimento na geração de empregos formais. Foram feitas neste período um total de 456.191 admissões, contra 407.298 desligamentos, gerando um saldo positivo de 48.893 postos de trabalhos.

“Ao longo deste ano, a expectativa é de novos resultados positivos na geração de empregos formais. Enfatizando que no cenário paraense, esta movimentação de empregos deve ser mais intensa em função das demandas e ações oriundas da preparação do Estado para as atividades da COP 30. Por tudo isso, também se faz importante a promoção e o fortalecimento das ações de qualificação profissional no âmbito do fortalecimento do Mercado de Trabalho local (mais oportunidades e renda), bem como da agregação de qualidade e valor aos serviços prestados”, estima o órgão, em documento distribuído à imprensa.

NO PAÍS
No país, houve a criação de 306.111 postos de trabalho, resultante de 2.249.070 admissões e 1.942.959 desligamentos, superando em 53.624 o total de postos gerados em 2023, que foi de 252.487 empregos, e 137.608 postos em relação ao mês passado, quando foram geradas 168.503 vagas.

Com isso, o total de empregos acumulados no ano tem um saldo de 474.614 postos de trabalho, ficando positivo em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas. O estoque total recuperado para o Caged no mês foi de 45.991.889 postos de trabalho formais, crescimento de 1,04% em relação a fevereiro do ano passado.

DESTAQUES
Os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos no mês, destaque para o setor de Serviços (+193.127) e indústria (+54.448). A construção (+35.053), o comércio (+19.724) e agropecuária (+3.759) também tiveram saldos positivos de empregos no mês.

Em 24 das 27 unidades da federação foram registrados saldos positivos. Os maiores saldos foram verificados em São Paulo, que gerou 101.163 postos (+0,7%) – destaque para o setor de Serviços (+67.750); Minas Gerais, que gerou 35.980 postos (+0,8%); e Paraná, com geração de 33.043 postos (+1,1%).

MICROFORMATO
O salário médio real de admissão no mês foi de R$2.082,79, com uma diminuição de (- 2,4%) em comparação com o valor de janeiro (R$2.133,21). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$28,29 (+1,4%).