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Veja onde encontrar gasolina em conta em Belém

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Foto: Wagner Santana/Diário do Pará.
Foto: Wagner Santana/Diário do Pará.

Diego Monteiro

A equipe de reportagem do DIÁRIO realizou ontem uma nova pesquisa e compilou os valores da gasolina oferecida nos principais postos da capital paraense. A conclusão é que o custo médio do produto é de R$ 5,48 por litro. Em detalhes, o valor mais baixo encontrado foi de R$ 5,32 e o preço máximo foi de R$ 5,69, representando uma diferença de 6,95% entre os estabelecimentos.

É importante ressaltar que o jornal realizou a mesma pesquisa no dia 8 de novembro de 2023 e, para efeito comparativo, concluiu que o custo médio desse tipo de combustível permaneceu estável após quatro meses: R$ 5,49 por litro. O menor valor identificado naquela época foi de R$ 5,34, enquanto o preço mais alto foi de R$ 5,59, uma variação média de 4,47% de um posto para outro.

CARO

Para Jonathan Cardoso, 22, o que tem aliviado mais o orçamento é o fato de sua moto, que utiliza para trabalhar com aplicativo, ser econômica. “Como utilizo um veículo de baixa cilindrada, às vezes, quando coloco R$ 30 de gasolina consigo rodar o dia todo, de 8h às 18h. Mas claro que, se eu estender mais um pouco a minha carga horária de trabalho, certamente, vou gastar mais que isso”, disse.

Jonathan Cardoso, autônomo. Foto Wagner Santana/Diário do Pará.

“Infelizmente, trabalhar com aplicativos requer encontrar alternativas para ganhar uma renda interessante no final do mês, pois a gasolina está realmente cara. A pesquisa é minha principal ferramenta para economizar alguma coisa, porém, em alguns momentos, acabo abastecendo em qualquer posto para não ficar no prego. Meu sonho era que os preços caíssem mais”, completa o trabalhador autônomo.

No transporte de passageiros, Fabrício Pinheiro, 41, revela que gasta cerca de R$ 300 por mês. Apesar de considerar os valores elevados, o autônomo revelou que não costuma fazer pesquisa e que sempre abastece o mesmo valor diariamente. “Sempre brinco que, se tá caro, vou colocar os mesmos R$ 40 que colocaria se estivesse barato. Sempre fiz dessa forma, mas tentando administrar o consumo”.

Fabrício Pinheiro, autônomo. Foto Wagner Santana/Diário do Pará.

Entretanto, Luiz admite que a qualidade é mais relevante nessas situações. Antes, quando priorizava o preço e escolhia postos que pareciam mais econômicos, acabou tendo problemas devido à qualidade da gasolina. “Isso causou diversos danos ao meu veículo. Portanto, hoje em dia, não dou tanta ênfase ao preço, mas sim à qualidade do produto na hora de abastecer”, destaca.

PESQUISA

Alguns postos de gasolina passaram a facilitar o pagamento com cartão de crédito. Antes, essa opção permitia apenas o pagamento de uma vez, mas agora o cliente pode abastecer e parcelar da forma que preferir, de acordo com as políticas de cada estabelecimento. No entanto, é importante observar que, nessa modalidade, alguns locais acrescentam uma taxa que pode chegar a 15% sobre o preço. Para abastecer o veículo, o consumidor tem ainda outras três opções de pagamento: em dinheiro ou débito, sem acréscimo de taxa no valor final do produto. Por fim, existe a alternativa do PIX, mas é importante ressaltar que apenas alguns postos aceitam esse método de pagamento.