LUCIANO TRINDADE E LUCAS BOMBANA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Na primeira lista de convocados para a seleção brasileira do técnico Dorival Júnior, divulgada na sede da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), no Rio, nesta sexta-feira (1), o goleiro Rafael e o volante Pablo Maia, do São Paulo, e o zagueiro Murilo, do Palmeiras, foram as principais novidades entre os 26 nomes chamados.
No cargo desde janeiro, o treinador vai estrear à frente da equipe neste mês de março, no amistoso contra a Inglaterra, no dia 23, em Wembley. Na sequência, a seleção também encara a Espanha, dia 26, no estádio Santiago Bernabéu.
Já nos primeiros compromissos, o comandante terá de agir para tirar a seleção de uma complicada crise. Antes de sua chegada, Fernando Diniz ocupava o cargo interinamente. O período com ele, porém, acabou marcado pelo acúmulo de marcas negativas, como a sequência inédita de três derrotas nas Eliminatórias, que deixaram a equipe na sexta posição a última que garante vaga direta na Copa do Mundo.
Diniz foi contratado sem se desligar do Fluminense, acumulando os dois cargos, pois a intenção da CBF era de que ele seria um “tampão” até a chegada do técnico italiano Carlo Ancelotti, com quem o presidente da confederação assegurava que tinha um acordo verbal. O multicampeão, porém, acabou renovando seu contrato com o Real Madrid no final de dezembro, frustrando os planos do cartola.
Sem poder contar com o treinador europeu e como Diniz não decolou com a seleção, Ednaldo optou por rasgar o plano inicial e buscar uma solução definitiva imediata e definitiva até a Copa de 2026, apostando no profissional que estava no São Paulo.
Quando foi apresentado, Dorival afirmou que, apesar do momento ruim da seleção, não seria necessário fazer uma reformulação completa no elenco. O técnico entende que seja hora de trabalhar mais o aspecto psicológico do grupo.
“Não é nem uma mudança de nomes, o que já vem acontecendo de uma maneira gradativa em relação à seleção que jogou a última Copa. É uma mudança emocional, postural. O atleta tem que entender que está aqui vestindo uma camisa muito pesada, referência no mundo todo”, disse.
Dorival também não acredita que a turbulência política enfrentada pela CBF nos últimos meses, como a destituição e, posteriormente, recondução de Ednaldo à presidência, possa atrapalhar seu trabalho.
“É um assunto em que eu não entro. Tenho a confiança do presidente para fazer meu trabalho daqui para a frente: preparar a equipe, ganhar jogos e chegar a uma Copa do Mundo que será muito disputada.”
À frente da seleção brasileira, além de conviver com a constante instabilidade na direção da CBF e buscar uma melhor pontuação nas Eliminatórias, Dorival terá como desafio recuperar a equipe para a disputa da Copa América deste ano, nos Estados Unidos.
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GOLEIROS
Bento Atletico-PR
Ederson Manchester City
Rafael São Paulo
LATERAIS
Danilo Juventus
Yan Couto Girona
Ayrton Lucas Flamengo
Wendel – Porto
ZAGUEIROS
Beraldo PSG
Gabriel Magalhaes Arsenal
Marquinhos PSG
Murilo – Palmeiras
MEIO-CAMPO
Andre Fluminense
Andreas Perera Fulhan
Bruno Guimarães Newcastle
Casemiro – Manchester United
Douglas Luiz – Aston Villa
João Gomes – Wolverhamton
Lucas Paquetá – West Ham
Pablo Maia – São Paulo
ATACANTES
Endrick – Palmeiras
Gabriel Martinelli – Arsenal
Rafinha Barcelona
Richarlison Tottenham
Rodrygo Real Madrid
Savinho Girona
Vinicius Jr Real Madrid