Começa a valer nesta sexta-feira (1º/03) o aumento do percentual da mistura de biodiesel ao diesel vendido para o consumidor final, que passa a contar com 14% do biocombustível. Em dezembro de 2023, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou a antecipação do cronograma da mistura de biodiesel. Desta forma, o diesel que chega aos postos de todo o país terá 14% de biodiesel em 2024 e 15% a partir de 1º de março de 2025.
Para o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a medida é importante e contribui para a descarbonização de um dos setores mais essenciais para o Brasil: o transporte de cargas rodoviário.
“A ampliação da mistura foi definida na primeira reunião do CNPE, logo no início da gestão do presidente Lula. Com isso, fortalecemos não só o nosso agronegócio, mas a agricultura familiar, combatendo as desigualdades e respeitando as vocações regionais. Prova disso é o decreto de reformulação do Selo Biocombustível Social, que editamos recentemente, fazendo com que toda a cadeia produtiva se desenvolva, desde o pequeno cooperado que tem a sua plantação até a grande usina produtora de biodiesel”, detalhou Silveira.
Com o crescimento da demanda por biodiesel, estima-se a geração de cerca de 14 mil empregos já em 2024, além do ganho em segurança energética nacional ao evitar a importação de 2 bilhões de litros de diesel A. Estima-se que essa medida poderá reduzir os gastos com importação do derivado fóssil em R$ 7,2 bilhões, além de reduzir a capacidade ociosa das usinas instaladas. O aumento da demanda de matéria-prima, sobretudo da soja, será de 6 milhões de toneladas do grão até 2025, quando será adotado o B15.